"É, a vida vai nos endurecendo.
A gente nasce livre, puro, ingênuo, acreditando.
Tomamos uma, duas, três, vamos colocando
um capuz, um escudo, uma armadura.
E salve-se quem puder.
E consegue chegar quem deixarmos.
O fato é que estou com medo.
Medo da gente.
Pânico da capacidade que as pessoas têm
de andar lado a lado com a maldade.
Medo de viver num mundo imundo
como o nosso.
Pobre de valores.
Pobre de espírito.
Podre de coração"!
Clarissa Correa
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