terça-feira, 1 de abril de 2014

VOCÊ SABE AMAR?




Estou aprendendo a aceitar as pessoas, 
mesmo quando elas me desapontam e me ferem
 com palavras ásperas ou ações impensadas. 
É preciso aceitá-las como são e não como
 desejo que sejam!

Mas, para isso, é preciso escutar com os olhos, 
os ouvidos, a alma e com todos os sentidos.
 Ouvir o que dizem o coração, os ombros caídos,
 os olhos, as mãos irrequietas e, ainda, a mensagem
 que se esconde por entre as palavras corriqueiras 
e aparentemente superficiais.

Descobrir a angústia disfarçada, a insegurança 
mascarada, a solidão encoberta. 
Penetrar no sorriso fingido, na alegria simulada, 
na imodéstia exagerada. 
Entender a dor de cada coração.

Aos poucos, felizmente, estou aprendendo a amar, 
a perdoar, pois o amor perdoa, lança fora as mágoas
 e apaga as cicatrizes que a incompreensão
 e a insensibilidade gravaram no coração ferido.

O amor não alimenta mágoas com pensamentos
 dolorosos, nem cultiva ofensas com lástimas 
e autocomiseração.

Simplesmente perdoe, esqueça, extingue todos 
os traços de dor no coração.

Que surpresa agradável vislumbrar o valor
 que se encontra dentro de cada vida, soterrada
 pela rejeição, pela falta de compreensão, 
de carinho, de aceitação e pelas experiências 
duras vividas ao longo dos anos!

É muito importante ver nas pessoas sua alma
 e as possibilidades que Deus lhes deu.

Como é difícil amar, como Cristo o fez!

Todavia, mesmo tropeçando, errando, 
sigo em frente e ponho de lado minhas próprias 
dores, meus interesses, minha ambição, 
meu orgulho, tudo em prol daquilo
 que é fundamental e indispensável em minha vida: 
AMAR SEMPRE, CUSTE O QUE CUSTAR!