segunda-feira, 9 de setembro de 2013

AS MÃOS



                                 Meu avô, com noventa e tantos anos, 
sentado débilmente no banco do jardim, não se movia.
  Estava cabisbaixo olhando suas mãos. 
Quando me sentei  ao seu lado, não notou minha presença ,
 o tempo passava, então lhe perguntei se estava bem.
Finalmente, sem querer incomodá-lo, mas querendo
 saber como ele estava, lhe perguntei como se sentia.

Levantou sua cabeça, me olhou e sorriu. 
“Estou bem, obrigado por perguntar”, 
disse com uma forte e clara voz.
 Não quis incomodá-lo avô, mas estavas sentado 
aqui simplesmente olhando suas mãos 
e quis ter certeza de que estivesse bem, lhe expliquei.
 Meu avô me perguntou: “Alguma vez voce já olhou suas mãos?
  Quero dizer, realmente olhou suas mãos?”

Lentamente soltei minhas mãos das de meu avô, 
as abri e as contemplei. 
 Virei as palmas para cima e logo para baixo.
 Não, creio que realmente nunca as havia observado.
 Queria saber o que meu avô queria dizer-me.
  Meu avô sorriu, e me contou uma história.
  Pare e pense um momento sobre como tuas mãos
 tem te servido através dos anos. 
 Estas mãos, ainda que enrugadas, 
secas e débeis tem sido as ferramentas que
 usei toda a minha vida,
 para alcançar, pegar e abraçar.

Elas puseram comida em minha boca e roupa em meu corpo.
 Quando criança, minha mãe me ensinou a juntá-las em oração. 
 Elas amarraram os cadarços dos meus sapatos, 
e me ajudaram a calçar minhas botas. Estiveram sujas,
 esfoladas, ásperas e dobradas. 
 Minhas mãos se mostraram inábeis,
 quando tentei embalar minha filha recém nascida.
 Decoradas com uma aliança, mostraram ao mundo
 que estava casado e que amava alguém muito especial.

Elas tremeram quando enterrei meus pais e esposa,
 e quando entrei na igreja com minha filha,
 no dia de seu casamento.
 Tem coberto meu rosto, penteado meu cabelo
 e lavado e limpado todo meu corpo. 
  E até hoje, quando quase nada de mim funciona bem,
 estas mãos me ajudam a levantar e a sentar,
 e se juntam para orar.

Estas mãos são as marcas de onde estive
 e a dureza de minha vida. Mas, o mais importante,
 é que são estas mãos que Deus tomará nas suas,
 quando me levar a sua presença. 
 Desde então, nunca mais  vi minhas mãos da mesma maneira.
  Mas lembro quando Deus esticou Suas mãos
 e tomou as de meu avô e o levou a Sua presença.
 Cada vez que vou usar minhas mãos penso em meu avô; 
 na verdade nossas mãos são uma bênção.

Hoje me pergunto:  O que estou fazendo com minhas mãos? 
Estarei usando-as para abraçar e expressar carinho, 
ou as estarei brandindo para expressar ira e repulsa ao outros.
 Hoje, demos graças à Deus por nossas mãos, 
 somente aqueles que as tem sabem o valor
 que elas representam em nossas vidas.  
Desconheço o autor 




Amigos, achei linda esta reflexão e resolvi 
compartilhá-la com vocês. É interessante. 
Nunca tinha pensando na importância  de minhas mãos.
Quanta coisa posso fazer com ela.
 Aliás, não só as mãos, mas nossos pés, braços, pernas,
 mente, todo nosso ser. 
E assim, nunca agradecemos a Deus por essas dádivas.
Obrigada, meu Pai, por minhas minhas mãos, meus braços,
minhas pernas, meu corpo perfeitos.



 

 

VIVA PLENAMENTE



Case com a sua vida!
Mergulhe em grandes e pequenos
momentos com intensa alegria.
Prometa fidelidade eterna para os seus valores.
Troque alianças com a felicidade.
Jogue buquês de encantamento.
Traga romance para a sua vida,
seja com o amor da sua vida,
um bom livro ou um bom filme.
Flerte com novas oportunidades.
Celebre com os amigos.
Dance com as estrelas.
Faça a festa! Faça a diferença!

Lígia Guerra