quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Terapia do Bom Humor

.... Dentro do sistema fisiológico, o efeito do riso poder ser associado a um estímulo do corpo e um relaxamento posterior que proporciona uma sensação de gozo e alegria.

Segundo a psiquiatra Júnea Luiza Chiari Messias, estudos comprovam que o fato de viver positivamente as situações favorece a liberação de endorfina, substância poderosa causadora de bem-estar. Ao contrário, quem vive a vida de forma tensa e mal humorada libera adrenalina, noradrenalina e corticóide. A liberação dessas substâncias com freqüência provoca queda na imunidade. Isso acontece porque a descarga desses elementos no organismo ocasiona uma diminuição na produção de glóbulos brancos, responsáveis pela defesa de nossas células..........

......... No tratamento de doenças como câncer e aids, a terapia do riso assume uma função psicológica e anestésica frente à dor e tem efeito imunológico comprovado. No caso de pacientes com tumores, por exemplo, o riso e o bom humor podem aumentar a produção de "células assassinas" naturais que combatem os vírus e os tumores. O cardiologista pediátrico Edmundo Clarindo Oliveira utiliza o sorriso das crianças como termômetro para medir a evolução do quadro em que elas se encontram. Se, depois de uma cirurgia, por exemplo, a criança consegue reagir com sorriso quando tem seu humor estimulado, é sinal de que a coisa vai bem. "Se ela não sorri, ficamos preocupados porque isso pode ser sintoma de algum tipo de rejeição", alerta. O ambiente alegre dentro do hospital e do consultório pode diminuir o tempo de internação e aumentar o bem-estar do paciente.

..... O que diferencia um pessimista de um otimista é que as vivências desfavoráveis não conseguem tirar do segundo a alegria de viver. Os pessimistas, ao contrário, sucumbem facilmente. Entretanto, quando esse pessimismo é ocasionado, por exemplo, pela chamada distimia – um tipo de depressão que atinge cerca de 5% da população –, existe tratamento. "A distimia é uma depressão leve não incapacitante", explica. "As pessoas que são acometidas por ela consideram as coisas mais difíceis e não se alegram com nada. Mas é preciso diferenciar tristeza de angústia. A primeira é um sentimento comum a qualquer ser humano e a segunda é uma doença afetiva que deve ser tratada",
Artigo do site Saúde Plena