quinta-feira, 19 de março de 2015

PREFERI PROSSEGUIR...





"Foram tantos motivos para chorar,
mas, eu decidi sorrir.
Foram tantos momentos de dor,
mas, eu optei pelo amor.
Tive tantos motivos para desistir,
mas, preferi prosseguir.
Olhando para tudo,
vejo que as minhas escolhas foram primordiais
para me tornar na pessoa que sou hoje.
Com algumas cicatrizes é verdade,
mas, embalada de fé e esperança e
com a alma recheada de sabedoria".
Elliana Garcia






O SIMPLES ME ATRAI






"O simples me atrai porque é imperfeito.
E o que é imperfeito, nunca esta pronto.
 É isto que torna as pessoas mais vulneráveis 
a sentimentos, mais delicadas, mais humildes.
 A simplicidade se dá, à medida que nos conhecemos 
um no outro e assumimos inteiramente,
o nosso lado chato de ser, nossos defeitos, 
nossas implicâncias, porque, são nestes momentos,
que nos libertamos da perfeição, daquele lado tão
 "eu", tão egocêntrico,  permitindo-nos ser pessoas
 sujeitas a tantos vacilos. 
É certo que alguns defeitos nos estragam, 
mas outros apenas nos revelam e isto sim, é ser simples
é ser honesto consigo mesmo e com toda uma sociedade
 que tentam nos moldar, em quem nunca fomos. 
Está aí, uma nova definição de simplicidade: o ato de se 
(re)conhecer e perceber que somos apenas uma porção
 de gente bonita"...
Cecília Sfalsin






QUERO O CHEIRO DA FELICIDADE





"Sorrir com os olhos, falar pelos cotovelos,
 meter os pés pelas mãos. 
Em mim, a anatomia não faz o menor sentido.
 Sou do tipo que lê um toque, que observa com
 o coração e caminha com os pés da imaginação. 
Multiplico meus cinco sentidos por milhares 
e me proponho a descobrir todos os dias novas
 formas de sentir. 
Quero o cheiro da felicidade, o gosto da saudade,
 o olhar do novo, a voz da razão e o toque da ternura. 
Luto contra o óbvio, porque sei que dentro de mim 
há um infinito de possibilidades e, embora 
sentimentos ruins também transitem por aqui, 
sei que devo conduzi-los com a força do pensamento,
até à porta de saída. 
Decidi não delegar função para cada coisa
 que eu quero. 
Nem definir o lugar adequado para tudo 
de bom que eu sinto. 
Nossos sentimentos são seres vivos 
e decidem sem nos consultar. 
A prova de que na vida, rótulos são dispensáveis
 e sentimentos inclassificáveis."
Fernanda Gaona