terça-feira, 28 de agosto de 2012

A PALAVRA SINCERA


Você sabia que a palavra "sincera" foi inventada pelos romanos?
Eles fabricavam certos vasos com uma cera especial tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes.

Em alguns casos era possível distinguir os objetos guardados
 no interior do vaso.
Para um vaso assim, fino e límpido, diziam os romanos:

Como é lindo! Parece até que não tem cera!

"Sine cera" queria dizer "sem cera", uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes.
Com o tempo, o vocábulo "sine cera" se transformou em sincero e passou a ter um significado relativo ao caráter humano.

Sincero é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.
A pessoa sincera, à semelhança do vaso, deixa ver através de suas palavras os nobres sentimentos de seu coração.

Assim, procuremos a virtude da sinceridade em nossos corações. Sim, pois na forma de potencialidade ela está lá, aguardando o momento em que iremos despertá-la, e cultivá-la em nossos dias.
Se buscamos a riqueza do espírito, esculpindo seus valores ao longo do tempo, devemos lembrar da sinceridade, deste revestimento que

  nos torna mais límpidos, mais delicados.
Por que razão ocultar a verdade, se é a verdade que

nos liberta da ignorância?
Por que razão usar disfarces, se cedo ou tarde eles caem e

 seremos obrigados a enfrentar as conseqüências
 funestas da mentira?
Por que razão dissimular, se não desejamos jamais ouvir a

dissimulação na voz das pessoas que nos cercam?

Quem luta para ser sincero conquista a confiança de todos

 e por conseqüência seu respeito, seu amor.
Quem é sincero jamais enfrentará a vergonha de ser

descoberto em falsidades.
Quem luta pela sinceridade é defensor da verdade do

 Cristo, a verdade que liberta.
Sejamos sinceros, lembrando sempre que esta virtude é

delicada, é respeitosa, jamais nos permitindo atirar a verdade
 nos rostos alheios como uma rocha cortante.

Sejamos sinceros como educadores de nossos filhos.

 Primemos pela honestidade ensinando-lhes valores morais,
desde cedo, principalmente através de nossos exemplos.
Sejamos sinceros e conquistemos as almas que nos cercam.
Sejamos o vaso finíssimo que permite, a quem o observa,

 perceber seu rico conteúdo.
Sejamos sinceros, defensores da verdade acima de tudo

 e carreguemos conosco não o fardo dos segredos, das
 malícias, das dissimulações, mas as asas da verdade que
 nos levarão a vôos cada vez mais altos.

Por fim, lembremo-nos do vaso transparente de Roma

 e procuremos tornar assim o nosso coração.
                                                                                            Desconheço o autor