domingo, 1 de abril de 2012

A TODOS OS MEUS AMIGOS...



JESUS, CORDEIRO DE DEUS E DOS HOMENS



A Páscoa era uma das três grandes festas do povo judeu,
 em comemoração ao êxodo e da libertação dos israelitas do Egito
 (Êxodo 12). O povo de Deus reunia-se anualmente, em Jerusalém,
 para esta festa. Iniciava-se a Páscoa com uma refeição
 que consistia de um cordeiro, ou um cabrito assado, 
pães asmos (sem fermento) e ervas amargas. O cordeiro servia de recordação do sacrifício; o pão sem fermento, da pureza; e as ervas amargas, da servidão amarga do Egito. Cristo observou a Páscoa
 (Mateus 26:19) e Ele mesmo tornou-se o nosso Cordeiro Pascal,
 quando entregou-se na cruz para nos salvar
 (João 19:36; 1 Coríntios 5:7).
Qual seria o preço da nossa redenção? Será que podemos
 compreender a profundidade e a grandeza dessa afirmativa?
 Não, jamais poderemos compreender ou dimensionar perfeitamente o preço que Ele pagou por nossas almas. 
Mas verdadeiramente Jesus pagou na cruz o altíssimo preço dos nossos pecados. Ele tomou sobre Si, levou sobre si,  espontaneamente,
 o castigo, a dor, o preço dos nossos pecados.
 As nossas transgressões O transpassaram, as nossas iniqüidades O moeram, o nosso castigo estava sobre Ele, Deus fez cair o peso das nossas iniqüidades sobre Ele. Naquele momento horrível,
 Ele experimentou o total abandono.
“À hora nona, clamou Jesus em alta voz: Eloí, Eloí, lamá sabactâni?
 Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me
 desamparaste?” Marcos 15:34.
O Pai Celeste O deixou nessa hora, porque sobre 
Ele estavam os nossos pecados.
3 – ELE MORREU POR NÓS – 53:8-9
O Cordeiro de Deus morreu na cruz. Ele morreu por nós,

 foi cortado da terra dos viventes, morreu e foi sepultado. 
Talvez a pior parte do sacrifício de Jesus, Ele que é doador da vida, 
Ele que esteve presente na criação, pois sem Ele nada
 do que foi feito se fez (João 1:3).
O Autor da vida conheceu a morte para nos salvar da condenação eterna. Ele se entregou por nós, morrendo naquela horrível cruz, por mim e por ti. O que tens feito por Ele? Se nEle crês, porque não te entregas a Ele?



PS: Sim. Entreguemo-nos a Ele, inteiramente, na confiança.
 Ele é o Deus da vida, Luz do Mundo. Quem Nele crer, estará salvo.


DOMIGO DE RAMOS

 

O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.
              O povo o aclama cheio de alegria e esperança, pois Jesus como o profeta de Nazaré da Galiléia, o Messias, o Libertador, certamente para eles, iria libertá-los da escravidão política e econômica  imposta cruelmente pelos romanos naquela época e, religiosa que massacrava a todos com rigores excessivos e absurdos.
            Mas, essa mesma multidão, poucos dias depois, manipulada pelas autoridades religiosas, o acusaria de impostor, de blasfemador, de falso messias. E incitada pelos sacerdotes e mestres da lei, exigiria de Pôncio Pilatos, governador romano da província, que o condenasse à morte.  
              JESUS foi julgado injustamente, com testemunhas compradas e com o firme propósito de condená-lo à morte. Antes porém, da sua condenação, Jesus passa por humilhações, cusparadas, bofetadas, é chicoteado impiedosamente por chicotes romanos que produziam no supliciado, profundos cortes com grande perda de sangue. Só depois de tudo isso que, com palavras é impossível descrever o que Jesus passou por amor a nós, é que Ele foi condenado à morte, pregado numa cruz.
              O Domingo de Ramos pode ser chamado também de “Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor”, nele, a liturgia nos relembra e nos convida a celebrar esses acontecimentos da vida de Jesus que se entregou ao Pai como Vítima Perfeita e sem mancha para nos salvar da escravidão do pecado e da morte. Crer nos acontecimentos da Paixão, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, é crer no mistério central da nossa fé, é crer na vida que vence a morte, 
é vencer o mal, é também ressuscitar com Cristo e,
 com Ele Vivo e Vitorioso viver eternamente. É proclamar, como nos diz São Paulo: ‘“Jesus Cristo é o Senhor”, para a glória de Deus Pai’ (Fl 2, 11).