sábado, 25 de dezembro de 2010

Natal

Vivemos, ontem, mais um natal em família, dentre outros tantos natais. Foi o primeiro natal realizado em minha casa. Fiquei muito feliz por isso, apesar de não ter saído como eu queria. Houve alguns transtorno de última hora que, em família, tudo é perdoado. Como disse, são incontáveis os natais. Quando os sobrinhos eram pequenos, a alegria e a animação eram muito maiores.Havia muitos presentes, Papai Noel e muita fantasia criada pelos pequenos. Como era bom! Tinha outro sabor. Oh! Que saudades! O tempo foi passando e as coisas mudando. O Natal de 1987 foi o mais triste: o Osório havia morrido há 19 dias; o de 2000 foi também triste: o Bolão morreu em setembro; o de 2008, igualmente triste: morreu a Naná. Já este ano, perdemos nosso chefe maior: o patriarca Nelito, o papai. Esta perda foi a mais dura. é como se tivéssemos perdido um pouco de nós mesmos.E, apesar de sua ausência física, sentimos sua presença no meio de nós, como que nos conduzindo, abençoando. Aliás, sentimos sempre sua presença. Claro que queríamos tocá-lo, abraçá-lo, mas isto não é mais possível. E é isto que dói mais. Descanse em paz,pai! Deus o abençoe e dê paz e luz ao seu espírito.Olhe por nós, se puder.