quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

UM SOPRO DE VIDA





Um sopro na vida.
Uma nova chance,
novas oportunidades, novo começo.
Todos já ouvimos isso, certo?
E quantas vezes levamos a sério,
seja isto afirmado por um amigo,
seja por você mesmo?
Porque de um amigo, de verdade
você pode até rir das várias promessas
proferidas ao curso de uma vida.
Você fala, discute, observa, confidencia.
Mas a vida é dele.
E quando é referente à nossa vida?
E quando é sobre a sua vida?
Vai parar para rir também?
Rir do medo que rondou sua vida
e te prendeu ao estático?
Rir do tempo perdido que foi passear
e te mandou um sonoro tchau?
Ou quem sabe rir porque você anda rindo demais.
De desespero.
Por não arriscar.
Por não sonhar mais.
Por não lutar pelo que idealizou.
Por não chorar quando devia.
Por não sorrir porque o espírito não deixa.
Por não saber mais enxergar 
o simples, o belo, a doçura.
Por não saber mais a definição da palavra ternura.
Por não saber mais conjugar o verbo amar . . .
Eu espero, e vou torcer sempre até o fim,
que dessa vez seja para valer!
Você merece um recomeço, uma chance.
Todos merecemos.
Mas que a retórica se vista de ação.
Que o verbo do futuro do subjuntivo
se torne pretérito perfeito.
Chega de quando eu fizer, é hora do eu fiz!
Porque a chance é dada sim.
Acredite!
Mas ela gosta de ser adornada por suores,
por olhares, por coragens, por tesões, por fé!
E sabe, às vezes até a sorte faz visita.
Pois é.
Dan Cezar






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