MENSAGENS DE REFLEXÃO




Sempre tive um encanto por histórias. 
Desde pequena, ficava atenta a essas histórias
 populares, parábolas, contos de fada.
Mais tarde, passei a valorizar as histórias de reflexão
 e de cunho moral. 
Neste cantinho, pretendo continuar me encantando
 e, quem sabe, encantando outros.











ATRÊS PENEIRAS

Olavo foi transferido de projeto, logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
– Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele…
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, apartou:
– Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
– Peneiras? Que peneiras, chefe?
– A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
– Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram.
Mas eu acho que…
E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
– Então sua historia já vazou a primeira peneira. Vamos então para segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
– Claro que não! Deus me livre, chefe – diz Olavo, assustado.
– Então, – continua o chefe – sua historia vazou a segunda peneira.
– Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passa-lo adiante?
– Não, chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar – fala Olavo, surpreendido.
– Pois é, Olavo, já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? diz o chefe e continua:
– Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo destas três peneiras: VERDADE – BONDADE – NECESSIDADE, antes de obedecer ao impulso de passa-lo adiante, porque:
PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS, PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.
Autor Desconhecido










AS PONTES DA UNIÃO

Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.
Foi a primeira grande desavença em toda uma vida
 de trabalho lado a lado.
Mas agora tudo havia mudado. 
O que começou com um pequeno mal entendido, 
finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas,
 seguidas por semanas de total silêncio. 
Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem 
à sua porta.
– Estou procurando trabalho, disse ele.
Talvez você tenha algum serviço para mim.
– Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda
 ali, além do riacho? É do meu vizinho.
Na realidade do meu irmão mais novo. 
Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. 
Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? 
Pois use para construir uma cerca bem alta.
– Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.
 Mostre-me onde estão a pá e os pregos.
O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.
O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando 
o dia inteiro.
Quando o fazendeiro chegou, nao acreditou no que viu:
 em vez de cerca, uma ponte foi construida ali,
 ligando as duas margens do riacho.
Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou 
enfurecido e falou:
– Voce foi atrevido construindo essa ponte depois 
de tudo que lhe contei.
Mas as surpresas nao pararam ai. 
Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos.
Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio.
O irmão mais novo então falou:
– Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.
De repente, num só impulso, o irmão mais velho
 correu na direção do outro e abraçaram-se, 
chorando no meio da ponte. 
O carpinteiro que fez o trabalho, partiu com
 sua caixa de ferramentas.
– Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.
E o carpinteiro respondeu:
– Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir…
Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se
 parássemos de construir cercas e muros 
e passássemos a construir pontes com nossos familiares, 
amigos, colegas do trabalho e, principalmente,
 nossos inimigo.











O CAVALINHO DE PAU

Certa tarde, um homem saiu para um passeio com as duas filhas,
 uma de oito e a outra de quatro anos. Em determinado momento
 da caminhada, Nicole, a mais nova, pediu ao pai que a carregasse, 
pois estava muito cansada para continuar andando. 
O pai respondeu que também estava muito cansado. 
Diante da resposta, a garotinha começou a choramingar e fazer 
"corpo mole".
 Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore
 e o entregou a Nicole dizendo: – Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente. 
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde
 tão rápido, que chegou em casa antes dos outros.
 Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la
 parar de galopar. 
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou
 ao pai como entender a atitude de Nicole. 
O pai sorriu e respondeu: – Assim é a vida, minha filha.
 Às vezes, estamos física e mentalmente cansados, certos de
 que é impossível continuar. 
Mas encontramos então um "cavalinho" qualquer que nos dá ânimo 
outra vez. Esse cavalinho pode ser um bom livro, um amigo, uma canção... Assim, quando você se sentir cansado ou desanimado, nunca se deixe levar pela preguiça ou o desânimo. Lembre-se: sempre haverá
 um "cavalinho" para cada momento.












CINCO REMÉDIOS DE SANTO THOMAZ DE AQUINO


Todos nós já passamos pela experiência de dias tristes, nos quais é difícil superar aquele peso interior que contamina todo estado de ânimo e afeta as relações. Existe algum truque para superar o mau humor e recuperar o sorriso? São Tomás de Aquino propõe 5 remédios surpreendentemente eficazes contra a tristeza, confira:

Primeiro remédio: fazer algo prazeroso

É como se o teólogo, há sete séculos, já tivesse intuído a ideia moderna de que o chocolate é um antidepressivo. Pode parecer uma visão materialista, mas é evidente que um dia cheio de amarguras pode acabar bem graças a uma cerveja, um bom filme ou um jantar com seu prato favorito, por exemplo.

Segundo remédio: chorar


Muitas vezes, um momento de melancolia pode ficar pior quando não conseguimos desabafar; é como se a tristeza se acumulasse dentro de nós, até tornar impossível fazer qualquer coisa.

O choro é uma linguagem, uma maneira de expressar e de desfazer o nó de uma dor que às vezes se torna sufocante. Jesus também chorou. E o Papa Francisco recorda que “certas realidades da vida só podem ser vistas com olhos limpos pelas lágrimas”.

Terceiro remédio: a compaixão dos amigos


Conversar com os amigos, desabafar com eles pode ser um grande alívio para quem passa por um momento de tristeza. Quarto remédio: contemplar a verdade


Trata-se do fulgor veritatis de que falava Santo Agostinho. Contemplar o esplendor das coisas, a natureza, uma obra de arte, escutar uma boa música, surpreender-se pela beleza de uma paisagem são coisas que podem servir como um eficaz bálsamo contra a tristeza.



Quinto remédio: tomar banho ou dormir


É verdade! Pura sabedoria de São Tomás de Aquino. É profundamente cristão entender que, para remediar um mal espiritual, é útil buscar um alívio corporal também. Desde o momento em que Deus se fez Homem e assumiu um corpo, superou-se a separação entre matéria e espírito.

Um preconceito muito difundido, no entanto, é que a visão cristã do homem se baseia na oposição entre corpo e alma, segundo a qual o corpo seria visto como um peso ou um obstáculo para a “vida espiritual”.

Na verdade, o humanismo cristão considera que a pessoa (alma e corpo) é inteiramente “espiritualizada” quando busca a união com Deus. Como ensina São Paulo, existe um corpo animal e um corpo espiritual, e não morreremos, mas seremos transformados, porque é necessário que este corpo corruptível se revista de incorruptibilidade, e que este corpo mortal se revista de imortalidade.

Também por meio desses 5 remédios se realiza a promessa humana e divina de Jesus: “Vocês ficarão tristes, mas sua tristeza se transformará em alegria”.

 


 









ATRITOS

Ninguém muda ninguém;
ninguém muda sozinho;
nós mudamos nos encontros.

Simples, mas profundo, preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.

Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela ideia e sentimento do outro.

Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio,
e as pedras que estão em sua foz?

As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas, cheias de arestas.

À medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio, sofrendo a ação da água
e se atritando com as outras pedras,
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas, desbastadas.

Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona, árida.

A observação mais importante é constatar
que não existem sentimentos, bons ou ruins,
sem a existência do outro, sem o seu contato.

Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.

É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda, amorfa.

Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas extremamente importantes.

Pessoas que, no contato com elas,
me permitiram ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas, transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.

Outras, sem dúvida, com suas ações e palavras me criaram novas

 arestas, que precisaram ser desbastadas.
Faz parte...
Reveses momentâneos servem para o crescimento.
A isso chamamos experiência.

Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras,

 cheias de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez menores, menores, menores...

Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de DEUS,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.

Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
Sabemos quanto se tira
de excesso para chegar ao seu âmago.
É lá que está o verdadeiro valor...

Pois, DEUS fez a cada um de nós com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de AMOR.
DEUS deu a cada um de nós essa capacidade,
a de AMAR...
Mas temos que aprender como.

Para chegarmos a esse âmago,
temos que nos permitir,
através dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar.

Por muito tempo em minha vida acreditei
que amar significava evitar sentimentos ruins.

Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva, ignorar e ser ignorado
faz parte da construção do aprendizado do amor.

Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e...
os superando.

Ora, esses sentimentos simplesmente
não ocorrem se não houver envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o AMOR.
E sem ele a VIDA não tem significado. 

Desconheço a autoria 
 














NO ASILO

Havia, certa vez, uma senhora bem idosa que decidiu ir morar no asilo. No dia combinado, ela arrumou a sua mala e foi. A funcionária do asilo a recebeu na portaria e foram caminhando pelo jardim interno. A funcionária apontou para uma janela e disse: "Aquele ali é o quarto da senhora".

A mulher olhou sorrindo e disse: "Que quarto bonito!" A moça falou admirada: "Mas a senhora nem conhece o quarto ainda, como sabe que é bonito?" A nova moradora explicou: "Pela cortina. Se a cortina é bonita, é sinal que o quarto também é".

Isto significa que aquela senhora estava pré-disposta a gostar da sua nova moradia.

A felicidade é algo que nós mesmos decidimos antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente. E eu já decidi gostar dele.

Cada manhã, quando eu acordo, tenho uma escolha: Posso passar o dia remoendo dificuldades, ou posso sair da cama agradecido por mais um dia que Deus me concede, para que eu possa fazer o bem. Cada dia é um presente de Deus.

As principais cruzes da nossa vida são aquelas que a própria vida nos impõe, como o clima, as pessoas difíceis com quem convivemos, as doenças e situações novas como a desta senhora.









SENTIDO DA VIDA:

"O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão 
cheia de sal em um copo d’água e bebesse.
– Qual é o gosto? – perguntou o Mestre.
– Ruim – disse o aprendiz.
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
– Beba um pouco dessa água.
Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
– Qual é o gosto?
– Bom! – disse o rapaz.
– Você sente o gosto do sal? – Perguntou o Mestre.
– Não – disse o jovem.
O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
– A dor na vida de uma pessoa é inevitável. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Então, quando você sofrer, a única coisa que você deve fazer é aumentar a percepção das coisas boas que você tem na vida.
Deixe de ser um copo. Torne-se um lago."
Autor: Desconhecido







SOLIDARIEDADE

Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle,
 9 participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se
para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, 

mas com vontade de dar o melhor de si, Terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos, caiu e começou a chorar.

 Os outros ouviram o choro, e olharam para trás.
Então voltaram.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, 

deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os 9 competidores deram os braços e andaram

 juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes físicos e mentais....
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...
"Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos 

que o que importa nesta vida, mais do que ganhar
 sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso
signifique diminuir os nossos passos...
PENSE NISSO!!!!!!!!
Há alguns anos, nas olimpíadas especiais de Seattle,

 9 participantes, todos com deficiência mental, alinharam-se
para a largada da corrida de 100 metros rasos.
Ao sinal, todos partiram, não exatamente em disparada, 

mas com vontade de dar o melhor de si, Terminar a corrida e ganhar.
Um dos garotos, caiu e começou a chorar.

 Os outros ouviram o choro, e olharam para trás.
Então voltaram.
Uma das meninas com Síndrome de Down ajoelhou, 

deu um beijo no garoto e disse:
- Pronto, agora vai sarar!
E todos os 9 competidores deram os braços e andaram

 juntos até a linha de chegada.
O estádio inteiro levantou e os aplausos duraram muitos minutos...
Talvez os atletas fossem deficientes físicos e mentais....
Mas com certeza, não eram deficientes espirituais...
"Isso porque, lá no fundo, todos nós sabemos 

que o que importa nesta vida, mais do que ganhar
 sozinho é ajudar os outros a vencer, mesmo que isso
signifique diminuir os nossos passos...
PENSE NISSO!!!!!!!!











A PAZ PERFEITA
Era uma vez um rei, e o rei ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.
Foram muitos os artistas que tentaram. O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e decidiu que iria  escolher entre ambas. A primeira era um lago muito tranquilo. Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênues nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
A segunda pintura também tinha montanhas.
Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões. Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água. Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha. Neste arbusto encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Paz perfeita!
O rei escolheu a segunda e explicou:

“Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração”.
Este é o verdadeiro significado da paz.
Desconheço a autoria











O MARIDO PERFEITO

Uma esposa estava muito infeliz. Ela amava o seu marido e ele a 
amava de paixão.

Mas por causa dos afazeres do dia-a-dia, do trabalho, da rotina, dos problemas cotidianos, aquela esposa decidiu que queria a separação.

Depois de muito insistir e conversar com o marido, ele concordou
com uma condição e disse: “Eu te amo, não quero me divorciar de você.
Eu posso te fazer feliz.
Mas já que você quer a separação, eu te darei o divórcio, porém, com uma condição.

Quando nós nos casamos, fizemos uma festa, um grande banquete.
Na nossa separação, eu também quero uma festa e com todos os convidados.

E como condição final, eu quero levar de volta para a casa do meu 
pai uma coisa da nossa casa.

Aquilo que mais me agradar eu levarei”.

A esposa concordou imediatamente com a proposta do marido.

Ela ficaria com a casa, com todos os bens, e o marido levaria
 somente uma coisa.

Então, fizeram o banquete da separação.

Era o oposto da festa de casamento.

A esposa estava radiante, pois iria se divorciar e nunca alguém 
havia feito uma festa de separação.

O esposo, sempre triste no canto, não se divertindo, nem comendo
 ou bebendo, e olhando o tempo todo para a esposa, e amando com
 um amor que jamais um homem teve por uma mulher.

As horas foram se passando, então, a esposa se aproxima do marido 
e diz: “Querido, estamos fazendo a festa conforme você pediu.

Como as horas estão passando, acho que você deve escolher imediatamente aquilo que você quer levar desta casa”.
O marido disse à mulher: “Ainda é cedo.
Eu estou pensando no que eu levarei”.

A festa prosseguiu e a esposa chegou novamente ao marido e 
disse: “Querido, escolha o que você mais gostaria de levar desta 
casa, porque eu já estou ficando cansada”.
E o marido falou: “Não, eu ainda estou pensando o que levarei”.

E o tempo foi passando até que a esposa pegou no sono.

O marido esperou que ela dormisse profundamente, tomou-a nos
 seus braços e a levou para a casa do seu pai.

Quando acordou, ela disse: “O que estou fazendo aqui?
Por que eu não estou na minha casa?
Por que você trouxe-me aqui para a casa do seu pai?”.

O esposo apaixonado, sentindo um certo constrangimento, com os 
olhos abaixados, respondeu: “O nosso combinado foi que eu 
escolhesse uma coisa para trazer comigo.
E não há nada que eu ame mais do que você”.

Ao ouvir o marido, a esposa sentiu uma grande emoção.
Novamente o amor latejou no seu coração.

O marido levantou os olhos e olhou profundamente para ela e ela 
para ele.

A mulher abraçou o esposo e disse: “Nunca mais, passe o tempo
 que passar, aconteça o que acontecer, eu jamais me separarei de 
ti porque o teu amor tem me conquistado.
E eu quero aprender a te amar do jeito que você me ama”.
Autor Desconhecido
 






OS SENTIMENTOS DOS OUTROS


" Sam Douglas costumava dizer à esposa que, ao seu ver, ela passava muito tempo trabalhando no jardim, arrancando ervas daninhas, pondo fertilizantes, cortando o gramado duas vezes por semana...

Ele alegava que, apesar de seus esforços, o jardim continuava o mesmo de quando haviam mudado para aquela casa 4 anos atrás.

Naturalmente, ela se sentia magoada com essas observações e, cada vez que ele voltava a fazê-las, a noite para ela estava arruinada, assim como rompia o equilíbrio do relacionamento de ambos.

Depois de muito tempo, após algumas reflexões, o Sr. Douglas compreendeu como tinha sido tolo durante aqueles anos.

Nunca lhe ocorrera que dava prazer à esposa trabalhar daquela maneira e, por certo, apreciaria um elogio por seu empenho e dedicação.

Certo dia, a esposa disse que iria arrancar algumas ervas e convidou-o para acompanhá-lo ao jardim.

A princípio ele recusou mas, depois de pensar melhor, saiu e começou a ajudá-la.

A esposa ficou visivelmente feliz e juntos passaram uma hora trabalhando duro e entabulando conversa agradável.

A partir de então, ele passou a ajudá-la na jardinagem. Fazia-lhe elogios sobre seu trabalho, pois o jardim andava bonito de se olhar.

Resultado: Uma vida mais feliz para ambos, porque ele aprendera a ver as coisas a partir do ponto de vista dela, ainda que o assunto fosse unicamente ervas daninhas.
O que se construía ali, naqueles momentos, era muito mais do que um belo jardim. Construía-se uma relação de entendimento, de empatia 
e respeito entre ambos. 
 Dale Carnegie





RECARREGANDO AS ENERGIAS
 

Dois rabinos tentam, de todas as maneiras, levar o conforto
 espiritual aos judeus na Alemanha nazista. Durante dois anos,
 embora mortos de medo, enganam a Gestapo – a temível polícia
 de Adolf Hitler – e realizam ofícios religiosos em várias comunidades.
Finalmente são descobertos e presos. Um dos rabinos, apavorado 

com o que pode acontecer dali por diante, não pára de rezar. 
O outro, ao contrário, passa o dia inteiro dormindo.

– Por que você esta agindo assim? – pergunta o rabino assustado.

– Para salvar minhas forças. Sei que vou precisar delas daqui 

por diante.

– Mas você não está com medo? Não sabe o que pode

 nos acontecer?
– Eu estava em pânico, até o momento da prisão. 

Agora que estou nesta cela, de que adianta temer 
o que já aconteceu? O tempo do medo acabou;
 agora começa o tempo da esperança.
Desconheço a autoria








 









"A violência fascina os moralmente fracos."  
Albert Einstein









O MONGE E O SAMURAI

Conta-se que, um dia, um Samurai grande e forte, conhecido pela sua índole violenta, foi procurar um sábio monge, em busca de respostas 
para suas dúvidas.

Monge, disse o Samurai, com desejo sincero de aprender, ensina-me sobre o céu e o inferno.

O monge, de pequena estatura e muito franzino, olhou para o bravo guerreiro e, simulando desprezo, lhe disse:

Eu não poderia ensinar-lhe coisa alguma, você está imundo. Seu mau cheiro é insuportável. Ademais, a lâmina da sua espada está enferrujada. Você é uma vergonha para a sua classe.

O Samurai ficou enfurecido. O sangue lhe subiu ao rosto e ele não conseguiu dizer nenhuma palavra, tamanha era sua raiva.

Empunhou a espada, ergueu-a sobre a cabeça e se preparou para decapitar o monge.

Aí começa o inferno, disse-lhe o sábio mansamente.

O Samurai ficou imóvel. A sabedoria daquele pequeno homem o impressionara. Afinal, arriscou a própria vida para lhe ensinar sobre o inferno.

O bravo guerreiro abaixou lentamente a espada e agradeceu ao monge pelo valioso ensinamento.

O velho sábio continuou em silêncio.

Passado algum tempo o Samurai, já com a intimidade pacificada, pediu humildemente ao monge que lhe perdoasse o gesto infeliz.

Percebendo que seu pedido era sincero, o monge lhe falou:

Aí começa o céu.

Para nós, resta a importante lição sobre o céu e o inferno que podemos construir na própria intimidade.

Tanto o céu quanto o inferno, são estados d´alma que nós próprios elegemos no nosso dia a dia.

A cada instante somos convidados a tomar decisões que definirão o início do céu ou o começo do inferno.

É como se todos fôssemos portadores de uma caixa invisível, onde houvesse ferramentas e materiais de primeiros socorros.

Diante de uma situação inesperada, podemos abri-la e lançar mão de qualquer objeto do seu interior.

Assim, quando alguém nos ofende, podemos erguer o martelo da ira ou usar o bálsamo da tolerância.

Visitados pela calúnia, podemos usar o machado do revide ou a gaze da autoconfiança.

Quando a injúria bater em nossa porta, podemos usar o aguilhão da vingança ou o óleo do perdão.

Diante da enfermidade inesperada, podemos lançar mão do ácido dissolvente da revolta ou empunhar o escudo da confiança.

Ante a partida de um ente caro, nos braços da morte inevitável, podemos optar pelo punhal do desespero ou pela chave da resignação.

Enfim, surpreendidos pelas mais diversas e infelizes situações, poderemos sempre optar por abrir abismos de incompreensão ou estender a ponte do diálogo que nos possibilite uma solução feliz.

A decisão depende sempre de nós mesmos.

Somente da nossa vontade dependerá o nosso estado íntimo.

Portanto, criar céus ou infernos, portas adentro da nossa alma, é algo
 que ninguém poderá fazer por nós.

* * *

Sua vontade é soberana.

Sua intimidade é um santuário do qual só você possui a chave.

Preservá-la das investidas das sombras e abri-la para que o sol possa iluminá-la só depende de você.

Pense nisso!
 Momento Espírita












ENTREVISTA DE EMPREGO

Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe:
- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.
- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?
- Sim - respondeu ele.
- Onde é que seu pai trabalha?
- Meu pai faz trabalhos de serralheria.


O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.
O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.

- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?
- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.

O Diretor lhe disse:
- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.

O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!

Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.
Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.
Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.
Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.

Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu:
- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.

O diretor disse:
- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.

Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.
Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?
Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.

O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
Adri Gehlen Korb

















SARDAS E RUGAS

Aconteceu num dia em que estava com minha filha no zoológico. Vi uma avó com uma garotinha cuja rosto era salpicado de sardas vermelhas e brilhantes. As crianças estavam esperando numa fila para que um artista pintasse suas faces com patinhas de tigre.

- Você tem tantas sardas que ele não vai ter onde pintar  - um menino gritou na fila.

Sem graça, a menininha abaixou a cabeça.

A avó ajoelhou-se perto dela e disse:
- Adoro suas sardas.
- Mas eu detesto - ela replicou.
- Quando eu era menina, sempre quis ter sardas - disse a senhora, passando o dedo pela face da neta. 
- Sardas são tão bonitas!

A menina levantou o rosto:
- São mesmo?
- Claro - disse a avó. - Quer ver? Me diga uma coisa mais bonita que sardas.

A garotinha, olhando para o rosto sorridente da senhora, respondeu suavemente:
- Rugas.

Aquele momento me ensinou para sempre que, se olharmos para os outros com os olhos do amor, não veremos o que possam ter de feio. Apenas o que têm de bonito.








A LENDA DO COLAR

Li certa vez uma lenda, que não sei quem escreveu, mas que me fez muito bem. Dizia que um rei tinha dado à sua filha, a princesa, um belo colar de diamantes. Mas o colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo. Alguém havia dito ao rei que seria impossível encontrá-lo, porque um pássaro o teria levado fascinado por seu brilho. O rei, desesperado, então ofereceu uma grande recompensa para quem o encontrasse.
Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago sujo e mal cheiroso. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes. Tentou pegá-lo, pôs sua mão no lago imundo e agarrou o colar, mas não conseguiu segurá-lo, o perdeu. No entanto, o colar continuava lá no mesmo lugar, imóvel. Então, desta vez ele entrou no lago, mesmo sujo, e afundou seu braço inteiro para pegar o colar; mas não conseguiu de novo, o colar escapava-lhe.
Saiu, sentou e pensou de ir embora, sentindo-se deprimido. Mas, de novo ele viu o colar brilhando. Decidiu agora mergulhar no lago, embora fosse sujo. Seu corpo ficou todo sujo, mas ainda assim não conseguiu pegar o colar.
Ficou realmente aturdido e saiu, sentou-se às margens do lago, pensativo... que mistério!
Um velho que passava por ali o viu angustiado, e perguntou-lhe o que estava havendo. O rapaz não quis contar para o velho com medo de perder a recompensa do rei. Mas o velho pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e prometeu que não contaria nada para ninguém e não o atrapalharia em nada.
O rapaz, dando o colar por perdido, decidiu contar ao velho. Contou tudo sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas fracassando. O velho então lhe disse que talvez ele devesse “olhar para cima”, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar...
A felicidade material é como este colar brilhante no lago deste mundo; pois é um mero reflexo da felicidade verdadeira do mundo espiritual. É melhor “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, do que ficar perseguindo o reflexo desta felicidade no mundo material. A felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.
Não é o que diz o Salmista?
“O homem passa como uma sombra, é em vão que ele se agita; amontoa sem saber quem recolherá” (Sl 38,7)
Prof. Felipe Aquino








UMA PORTA SEM FECHADURA

Um homem havia pintado um lindo quadro. No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo.

Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.

Chegado o momento, tirou-se o pano que cobria o quadro.

Houve caloroso aplauso.

Era uma impressionante figura de Jesus, batendo suavemente à porta de uma casa.

O Cristo parecia vivo.

Com o ouvido junto à porta, Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.

Houve discursos e elogios, dos que visualizavam a pintura.

Todos admiravam aquela obra de arte.

Porém, um observador mais curioso, achou uma pequena falha no quadro :

A porta tinha sido pintada, mas o pintor havia esquecido de colocar uma simples fechadura.

E foi perguntar ao artista :

- Mas a sua porta não tem fechadura! Como se fará para abri-la ?

- É assim mesmo - respondeu o pintor

- Esta, representa a porta do coração humano.

- Ela só se abre do lado de dentro.












LIÇÃO DE VIDA
Um jovem foi se candidatar a um alto cargo em uma grande empresa . Passou na entrevista inicial e estava indo ao encontro do diretor para a entrevista final. O diretor viu seu CV, era excelente. E perguntou-lhe: 

- Você recebeu alguma bolsa na escola? - o jovem respondeu - Não.

- Foi o seu pai que pagou pela sua educação?

- Sim - respondeu ele.

- Onde é que seu pai trabalha?

- Meu pai faz trabalhos de serralheria.



O diretor pediu ao jovem para mostrar suas mãos.

O jovem mostrou um par de mãos suaves e perfeitas.



- Você já ajudou seu pai no seu trabalho?

- Nunca, meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, ele pode fazer essas tarefas melhor do que eu.



O Diretor lhe disse:

- Eu tenho um pedido: quando você for para casa hoje, vá e lave as mãos de seu pai. E venha me ver amanhã de manhã.


O jovem sentiu que a sua chance de conseguir o trabalho era alta!


Quando voltou para casa, ele pediu a seu pai para deixá-lo lavar suas mãos.

Seu pai se sentiu estranho, feliz, mas com uma mistura de sentimentos e mostrou as mãos para o filho. O rapaz lavou as mãos de seu pai lentamente. Foi a primeira vez que ele percebeu que as mãos de seu pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Algumas contusões eram tão dolorosas que sua pele se arrepiou quando ele a tocou.

Esta foi a primeira vez que o rapaz se deu conta do significado deste par de mãos trabalhando todos os dias para pagar seus estudos. As contusões nas mãos eram o preço que seu pai teve que pagar por sua educação, suas atividades escolares e seu futuro.

Depois de limpar as mãos de seu pai, o jovem ficou em silêncio organizando e limpando a oficina do pai. Naquela noite, pai e filho conversaram por um longo tempo.


Na manhã seguinte, o jovem foi encontra-se com o Diretor.
O diretor percebeu as lágrimas nos olhos do moço quando ele perguntou:
- Você pode me dizer o que você fez e aprendeu ontem em sua casa?
O rapaz respondeu: 
- Lavei as mãos de meu pai e também terminei de limpar e organizar sua oficina. Agora eu sei o que é valorizar, reconhecer. Sem meus pais, eu não seria quem eu sou hoje... Por ajudar o meu pai agora eu percebo o quão difícil e duro é para conseguir fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.

O diretor disse: 
- Isso é o que eu procuro no meu pessoal. Quero contratar uma pessoa que possa apreciar a ajuda dos outros, uma pessoa que conhece os sofrimentos dos outros para fazer as coisas, e que não coloca o dinheiro como seu único objetivo na vida. Você está contratado.

Uma criança que tenha sido protegida e habitualmente dado a ela o que quer, desenvolve uma mentalidade de "Tenho direito" e sempre se coloca em primeiro lugar. Ignora os esforços de seus pais.
Se somos esse tipo de pais protetores, estamos realmente demonstrando amor ou estamos destruindo nossos filhos?
Você pode dar ao seu filho uma casa grande, boa comida, educação de ponta, uma televisão de tela grande... Mas quando você está lavando o chão ou pintando uma parede, por favor, o faça experimentar isso também . Depois de comer, que lave os pratos com seus irmãos e irmãs. Não é porque você não tem dinheiro para contratar alguém que faça isso; é porque você quer amar do jeito certo. Não importa o quão rico você é, você quer entender. Um dia, você vai ter cabelos brancos como a mãe ou o pai deste jovem.

O mais importante é que a criança aprenda a apreciar o esforço e ter a experiência da dificuldade, aprendendo a capacidade de trabalhar com os outros para fazer as coisas.
Tradução da postagem de Adri Gehlen Korb









ROSAS E ESPINHOS

Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou.

Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou:

"Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas.

Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas.

Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.

Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre.

Nós nunca percebemos o nosso potencial.

Algumas pessoas não veem a rosa dentro delas mesmas;

Alguém mais deve mostrá-la a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.

Esta é a característica do amor - olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa,

Elas superarão seus próprios espinhos.

Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.













ALÉM DAS APARÊNCIAS

Certo dia, Marcelo, um pai de família, voltava do trabalho dirigindo num trânsito bastante pesado. De repente, olhando pelo espelho retrovisor percebeu um carro que vinha apressadamente, cortando todo mundo, dirigido por um homem de meia idade.
O carro vinha forçando a passagem, acendendo e pagando as luzes.
Ao tentar passar por Marcelo o carro deu-lhe uma tremenda fechada, já que queria mudar de pista.
O calor da raiva percorreu o corpo de Marcelo, naquela hora sua vontade era de ofendê-lo e impedir sua passagem.
Quase colocou seus instintos para fora, mas decidiu não fazê-lo.
Falou sozinho:
- Coitado! Se ele está tão nervoso e apressado assim, vai ver que está com um problema sério e precisando chegar logo ao seu destino.
Assim, foi diminuindo a marcha e deixou o outro carro seguir seu caminho.
Chegando em sua casa, Marcelo recebeu a triste notícia de que seu filho de três anos havia sofrido um grave acidente e fora levado ao hospital.
Imediatamente seguiu para lá e, quando chegou, sua esposa veio ao seu encontro e o tranqüilizou dizendo:

- Graças a Deus está tudo bem, pois o médico chegou a tempo para socorrer nosso filho. Ele já está fora de perigo.

Marcelo, aliviado, pediu que sua esposa o levasse até o médico para agradecê-lo.

Qual não foi sua surpresa quando percebeu que o médico era aquele homem cujo carro havia forçado passagem quando voltava para casa.

Por trás de uma atitude, sempre existe uma história, um motivo que leva as pessoas a agirem de determinada forma.

Procure ver além das aparências!








A MAIS BELA FLOR

Comenta-se que por volta do ano 250 A.C, na China antiga, um príncipe 
do norte do país estava prestes a ser coroado imperador mas, segundo 
a lei, deveria se casar.


Ciente disso, ele planejou uma "disputa" entre as moças da corte e, eventualmente, outras que se julgassem à altura de sua proposta.


No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, em ocasião
 festiva, todas as pretendentes e lhes apresentaria um desafio. 
Uma velha senhora, que servia no palácio há muitos anos, ouviu 
as conversas sobre os preparativos e se entristeceu, porque a sua
 jovem filha sentia amor pelo príncipe.


Ao chegar em casa e descrever o fato à jovem, espantou-se ao saber do seu propssito de ir à festa, e lhe perguntou, incrédula:


- Minha filha, você acha que poderá estar lá? Comparecerão as mais 
belas e ricas moças da corte. Esqueça essa idéia absurda; sei que você deve estar sofrendo, mas não transforme o sofrimento em loucura.

E a filha lhe respondeu:

- Não, querida mãe, não estou sofrendo nem estou louca, porém sei 
que nunca ele me escolherá. Todavia, é uma oportunidade de ficar
 pelo menos alguns momentos perto do príncipe e isso já me torna feliz.

Á noite, a jovem chegou ao palácio. Lá se encontravam todas as
 moças mais belas, com as mais finas roupas, com as jóias mais vistosas; todas elas decididas a ser a futura imperatriz. Então, o príncipe,
 em meio a grande expectativa as convida:

- Entregarei a cada uma de vocês, uma semente. Quem, daqui a seis meses, trouxer-me a mais bela flor, será escolhida por mim, como 
esposa e imperatriz.

A proposta do príncipe harmonizou-se com as antigas tradições 
chinesas, de valorizar muito o "cultivo" de algo, sejam costumes, amizades ou relacionamentos...

As semanas passaram, e a meiga jovem, como não tinha muita
 habilidade nas artes da jardinagem, tratava com muita paciência e carinho a sua semente, pois queria que a beleza da flor correspondesse
 à extensão de seu amor, e isso já a tranqüilizava.

Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara 
de todos os métodos que sabia, mas nada brotou. Dia após dia ela via cada vez mais longe o seu sonho, mas sempre mais profundo o seu amor.

Por fim, os seis meses haviam passado e nada nascera. Consciente de 
que fizera o melhor ao seu alcance, a moça comunicou à mãe que, de qualquer maneira, retornaria ao palácio, no dia e hora combinados, pois não desejava nada além de mais alguns instantes na companhia do príncipe.


Na hora marcada, lá estava, com seu vaso vazio, ao lado das outras pretendentes, cada qual delas com uma flor mais bela com atraentes formas e cores. Ela estava maravilhada, diante do quadro deslumbrante.

Por fim vem o momento aguardado: o príncipe observa cada uma das pretendentes, com o máximo cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele proclama a sua real escolha: a simples e bela jovem seria a sua futura esposa. As pessoas presentes ficaram chocadas, sem entender porque ele escolhera justamente aquela, que nada conseguira cultivar. Então, serena e sabiamente, o príncipe sentenciou:

- Esta foi a única que cultivou uma flor e isso lhe deu o mérito de poder
 ser uma imperatriz. A flor da honestidade. Todas as sementes que
 ofertei eram estéreis.
Autor desconhecido, chinês, possivelmente








A LÍNGUA


Esopo era um escravo de rara inteligência que servia à casa de um conhecido chefe militar da antiga Grécia.   

Certo dia, em que seu patrão conversava com outro companheiro sobre os males e as virtudes do mundo, Esopo foi chamado a dar sua opinião sobre o assunto, ao que respondeu seguramente:

- Tenho a mais absoluta certeza de que a maior virtude da terra está à venda no mercado.

- Como? Perguntou o amo surpreso. Tens certeza do que está falando? Como podes afirmar tal coisa?

- Não só afirmo, como, se meu amo permitir, irei até lá e trarei a maior virtude da terra.

Com a devida autorização do amo, saiu Esopo e, dali a alguns minutos voltou carregando um pequeno embrulho.

Ao abrir o pacote, o velho chefe encontrou vários pedaços de língua, e, enfurecido, deu ao escravo uma chance para explicar-se.

- Meu amo, não vos enganei, retrucou Esopo.

- A língua é, realmente, a maior das virtudes. Com ela podemos consolar, ensinar, esclarecer, aliviar e conduzir.

- Pela língua os ensinamentos dos filósofos são divulgados, os conceitos religiosos são espalhados, as obras dos poetas se tornam conhecidas de todos.

- Acaso podeis negar essas verdades, meu amo?

- Boa, meu caro, retrucou o amigo do amo. Já que és desembaraçado, que tal trazer-me agora o pior vício do mundo.

- É perfeitamente possível, senhor, e com nova autorização de meu amo, irei novamente ao mercado e de lá trarei o pior vício de toda terra.

Concedida a permissão, Esopo saiu novamente e dali a alguns minutos voltava com outro pacote semelhante ao primeiro.

Ao abri-lo, os amigos encontraram novamente pedaços de língua. Desapontados, interrogaram o escravo e obtiveram dele surpreendente resposta:

- Por que vos admirais de minha escolha?

- Do mesmo modo que a língua, bem utilizada, se converte numa sublime virtude, quando relegada a planos inferiores se transforma no pior dos vícios.

- Através dela tecem-se as intrigas e as violências verbais. Através dela, as verdades mais santas, por ela mesma ensinadas, podem ser corrompidas e apresentadas como anedotas vulgares e sem sentido.

- Através da língua, estabelecem-se as discussões infrutíferas, os desentendimentos prolongados e as confusões populares que levam ao desequilíbrio social.

- Acaso podeis refutar o que digo? Indagou Esopo.

Impressionados com a inteligência invulgar do serviçal, ambos os senhores calaram-se, comovidos, e o velho chefe, no mesmo instante, reconhecendo o disparate que era ter um homem tão sábio como escravo, deu-lhe a liberdade.

Esopo aceitou a libertação e tornou-se, mais tarde, um contador de fábulas muito conhecido da Antigüidade e cujas histórias até hoje se espalham por todo mundo.



"Quando falar, cuide para que suas palavras sejam melhores 
do que o silêncio.






O AMOR


Em uma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:   

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:

- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, porque você nada trouxe?

E a criança, timidamente, respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu, pois ela fora a única criança que percebera que só podemos trazer o amor no coração.










Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com
 medo do gato. Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. 

Mas aí ele ficou com medo do cão, por isso o mágico o
 transformou em cão. 
Então, ele começou a temer a pantera e o mágico o transformou
 em pantera. 
Foi quando ele se encheu de medo do caçador. A essas alturas,
 o mágico desistiu. 
Transformou-o em camundongo novamente e disse: 
“Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem a
 coragem de um camundongo”. 
É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto. 
Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, e sim a capacidade de avançar apesar do medo.
Autor desconhecido









A PAZ INTERIOR

Conta a lenda que um velho sábio, tido como um mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.
O velho aceitou o desafio e o homem começou a insultá-lo.

Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu no sábio e gritou-lhe todos os tipos de insultos.
Durante horas, fez de tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.

No final da tarde, já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se. Impressionados, os alunos quiseram saber como o mestre pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou:

- Se alguém vem até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.
- Exatamente. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando eles não são aceitos, continuam pertencendo a quem os trazia consigo.

Sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se você permitir...
Lenda Chinesa











APRENDENDO A ORAR COM AS FORMIGAS

"Outro dia, vi uma formiga que carregava uma enorme folha.

A formiga era pequena e a folha devia ter, no mínimo, dez vezes o tamanho dela.

A formiga a carregava com sacrifício. Ora a arrastava, ora a tinha sobre a cabeça.

Quando o vento batia, a folha tombava, fazendo cair também à formiga.

Foram muitos os tropeços, mas nem por isso a formiga desanimou de sua tarefa.

Eu a observei e acompanhei, até que chegou próximo de um buraco,
 que devia ser a porta de sua casa. Foi quando pensei: -
 "Até que enfim ela terminou seu empreendimento".

- Ilusão minha. Na verdade, havia apenas terminado uma etapa.

A folha era muito maior do que a boca do buraco, o que fez com que 
a formiga a deixasse do lado de fora para, então, entrar sozinha.

Foi aí que disse a mim mesmo: - "Coitada, tanto sacrifício para nada. "Lembrei-me ainda do ditado popular: "Nadou, nadou e morreu na praia."

Mas a pequena formiga me surpreendeu. Do buraco saíram outras formigas, que começaram a cortar a folha em pequenos pedaços.

Elas pareciam alegres na tarefa.

Em pouco tempo, a grande folha havia desaparecido, dando lugar
 a pequenos pedaços e eles estavam todos dentro do buraco.

Imediatamente me peguei pensando em minhas experiências.

Quantas vezes desanimei diante do tamanho das tarefas ou dificuldades? Talvez, se a formiga tivesse olhado para o tamanho 
da folha, nem mesmo teria começado a carregá-la.

Invejei a persistência, a força daquela formiguinha.

Naturalmente, transformei minha reflexão em oração e pedi ao
 Senhor: - Que me desse à tenacidade daquela formiga, para 
"carregar" as dificuldades do dia-a-dia. Que me desse à
 perseverança da formiga, para não desanimar diante das quedas.

Que eu pudesse ter a inteligência, a esperteza dela, para dividir em pedaços o fardo que, às vezes, se apresenta grande demais.

Que eu tivesse a humildade para partilhar com os outros o êxito 
da chegada, mesmo que o trajeto tivesse sido solitário.

Pedi ao Senhor a graça de, como aquela formiga, não desistir da caminhada, mesmo quando os ventos contrários me fazem virar de cabeça para baixo; mesmo quando, pelo tamanho da carga, não 
consigo ver com nitidez o caminho a percorrer.

A alegria dos filhotes que, provavelmente, esperavam lá dentro
 pelo alimento, fez aquela formiga esquecer e superar todas as adversidades da estrada.

Após meu encontro com aquela formiga, saí mais fortalecido em 
minha caminhada. Agradeci ao Senhor por ter colocado aquela 
formiga em meu caminho ou por meter feito passar pelo caminho dela!"
Desconheço a autoria







O CEGO NA CALÇADA

Era uma vez um cego sentado na calçada.
Essa calçada não era uma calçada qualquer.
Era em Paris!


Aos pés dele havia um boné vazio e uma tabuleta onde estava 
escrito: "Por favor, ajude-me, sou cego".


Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, 
parou e viu umas poucas moedas no boné.

Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu
 outro anúncio.
Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora.
Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego
 que pedia esmola.


Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas.


O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido
 ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo
 saber o que havia escrito ali.


O publicitário respondeu: ¿nada que não esteja de acordo com 
o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou
 seu caminho.

O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: 
"É primavera em Paris, mas eu não posso vê-la".
E essa frase tocou a alma dos que por ali passavam...

Moral da história: Mudar a estratégia quando nada nos acontece
 pode trazer novas perspectivas. É preciso saber qual é a forma 
certa de nos comunicarmos...

Em vez de simplesmente falar, que tal escolher a melhor mensagem, aquela que vai tocar ao coração?
Autor desconhecido











A LENDA DO AMOR!

Era uma vez, o amor... morava numa casa repleta de estrelas 
e enfeitada de sol.

Luz não havia na casa do amor, afinal, a luz era o próprio amor.

E uma vez o amor queria uma casa mais linda para si. Então fez 
a Terra, e na Terra fez a carne, e na carne soprou a vida e na vida imprimiu a imagem de sua semelhança.

E chamou a vida de homem.

E, dentro do peito do homem, o amor construiu sua casa, pequenina, mas palpitante, inquieta e insatisfeita como o próprio amor.

E o amor foi morar no coração do homem.

E coube todinha lá dentro porque o coração do homem foi 
feito do infinito.

Uma vez... o homem ficou com inveja do amor.

Queria para si a casa do amor, só para si.

Queria a felicidade do amor, como se o amor pudesse viver só.

Então o amor foi-se embora do coração do homem.

O homem começou a encher seu coração, encheu-o com todas
 as riquezas da Terra e ainda ficou vazio (ele sempre tinha fome).

E continuava com o coração vazio.

E uma vez... resolveu repartir seu coração com as criaturas da Terra.

O amor soube... vestiu-se de carne e veio também receber o 
coração do homem.

Mas o homem reconheceu o amor e o pregou numa cruz. 
E continuou a derramar suor para ganhar a comida.

O amor teve uma ideia: vestiu-se de comida, se disfarçou de
 pão e ficou quietinho...

Quando o homem ingeriu a comida o amor voltou à sua casa, 
no coração do homem.

E o coração do homem se encheu de plenitude.
Autor desconhecido...











O PLANTADOR DE ÁRVORE


Um rei seguia pela estrada com sua comitiva, quando viu um homem velho plantando uma arvorezinha.

Achou aquela atitude muito estranha, já que a árvore demoraria em crescer e, quando pudesse dar frutos, o velho, na certa, não estaria mais lá para aproveitar.

E então, o rei perguntou ao velho plantador de árvores por que insistia numa tarefa tão inútil. Ao que o homem respondeu:

- Fico feliz em plantar, mesmo não sendo eu quem vai colher. Não estamos aproveitando hoje as árvores que foram plantadas há muitos anos? Plantar é o que importa. Não o colher.

O rei considerou sábia a atitude do homem e, comovido, entregou um saco com muitas moedas de ouro como prêmio à sabedoria do plantador de árvores.

E ele agradeceu assim:

- Viu como são as coisas? Eu mal acabei de plantar e já estou colhendo frutos valiosos.


“O plantio é opcional, mas a colheita é obrigatória. Por isso, tenha cuidado com o que planta”. - Pensamento Chinês










ESPERTEZA

Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se 

divertia com o idiota da aldeia.Um pobre coitado, de pouca
 inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 
400 REIS e outra menor,de 2.000 REIS.Ele sempre escolhia a
 maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou
 se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.
'Eu sei' - respondeu o tolo assim: 'Ela vale cinco vezes menos,
 mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou 
mais ganhar minha moeda.'
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte

 de renda.
Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião

 a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim,

 quem realmente somos.
O maior prazer de uma pessoa inteligente é bancar o idiota, 

diante de um idiota que banca o inteligente.
Arnaldo Jabor








O VERDADEIRO TESOURO

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir um anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:

“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo Sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda”.

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- Nem pense mais nisso, disse o homem.

- Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco
 e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o 
que você tem, os amigos que estão perto de você, o emprego que
 Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde,
 o sorriso  do seu filho. Esses são os seus verdadeiros tesouros.

“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante 
em sua vida.”








A CORUJA E O FALCÃO



Certa vez, um homem que estava sentado no interior de uma igreja, observou uma pequena coruja que estava junto à janela principal. Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muita importância ao fato.

Nos dias que se seguiram, ele passou a observar que a tal coruja - que havia despencado dias atrás - permanecia parada no mesmo lugar. Dia após dia ele pôs-se a observar a coruja. Notou que ela quase não se movia. Isso o incomodou. Principalmente quando percebeu que a coruja ocupava mais tempo de sua atenção do que as orações.

Como será que ela veio parar ali? Certa vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade. De tanto observar, percebeu que a ave era cega e isso o intrigou ainda mais.

Até que um dia, notou que um enorme falcão entrou na igreja com alguma coisa presa no bico. Eram minhocas ou algum tipo de inseto, que serviam de alimento para a pequena coruja!

Ele maravilhou-se com o que viu. Coçou os olhos para ver se enxergava direito: o falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes! O homem louvou a Deus e maravilhou-se sobre a razão de tamanho milagre. Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus tão amoroso, a ponto de colocar um falcão para cuidar de uma mísera coruja.

"O que não faria Deus por mim?", pensou.

Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidaria dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave. No entanto sua consolação também lhe trouxe a emoção interior de que Deus lhe revelava algo único. Pensou, pensou e decidiu se desfazer de tudo o que tinha. Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus e se colocasse sob Seus cuidados obteria a felicidade eterna. Bastava seguir a aquele exemplo maravilhoso: Deus o chamava para viver uma vida de pobreza. Ele, com certeza, valeria mais que mil corujinhas cegas!


Assim, decidiu desfazer-se de tudo. Saiu de casa. Dou seus bens e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar. No entanto, começou a ter dificuldades: as pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e por mais que tentassem compreender não entendiam porque ele estava ali. A maioria achava que tinha enlouquecido; não lhe davam esmolas e em pouco tempo começou a passar fome.

Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado. Renunciara a tudo para viver da Providência e o Senhor não aceitou sua renúncia.

Procurou sacerdote e revelou sua desolação. Ao que o sacerdote lhe perguntou:

__Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
__ Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa e eu não tinha como duvidar! - respondeu convicto.

O sacerdote o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
__Você tem certeza que Deus o chamou para ser uma “coruja”? Será que Ele não estaria te chamando para ser um “falcão”?

MORAL DA HISTÓRIA


Muitas pessoas se abdicam de tudo para aguçar a compaixão do seu próximo. Deus nos chama para sermos falcões. É claro que Deus também nos trata como uma coruja, mas reconhece em nós a Fortaleza. Mas se nós decidirmos assumir o papel de falcão, Deus nos conduzirá exatamente ao lugar onde existem as corujas que anseiam de proteção e alimento. A nossa vitória, não depende só de Deus. Depende da nossa Vontade!











A ILHA DOS SENTIMENTOS

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria,
 a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar
 para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia 
estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem 
ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu 
uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar
 o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou
 a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:

- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."









ACREDITAR E AGIR

Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago. Seu destino era a outra margem. Suspirou profundamente enquanto aguardava o barqueiro para transportá-lo.
A chegada do barqueiro um homem de idade, quebrou o silêncio momentâneo. Ele olhou o pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada... este era provido de dois remos de madeira de carvalho.
Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao entrar no barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força.
O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor.
Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante: - Esse porto se chama AUTOCONFIANÇA. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo ! (Autor desconhecido)
Um belo alerta para nosso dia-dia, não basta ACREDITAR sem AGIR e nem AGIR sem ACREDITAR naquilo que fazemos. O bom senso nos mostra que precisamos trabalhar com estes dois "amigos", acreditando e agindo... Assim tornaremos nossos sonhos em realidade.
 Prof. Felipe Aquino














A LENDA DO COLAR

Li certa vez uma lenda, que não sei quem escreveu, mas que me fez muito bem. Dizia que um rei tinha dado à sua filha, a princesa, um belo colar de diamantes. Mas o colar foi roubado e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo. Alguém havia dito ao rei que seria impossível encontrá-lo, porque um pássaro o teria levado fascinado por seu brilho. O rei, desesperado, então ofereceu uma grande recompensa para quem o encontrasse.
Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago sujo e mal cheiroso. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes. Tentou pegá-lo, pôs sua mão no lago imundo e agarrou o colar, mas não conseguiu segurá-lo, o perdeu. No entanto, o colar continuava lá no mesmo lugar, imóvel. Então, desta vez ele entrou no lago, mesmo sujo, e afundou seu braço inteiro para pegar o colar; mas não conseguiu de novo, o colar escapava-lhe.
Saiu, sentou e pensou de ir embora, sentindo-se deprimido. Mas, de novo ele viu o colar brilhando. Decidiu agora mergulhar no lago, embora fosse sujo. Seu corpo ficou todo sujo, mas ainda assim não conseguiu pegar o colar.
Ficou realmente aturdido e saiu, sentou-se às margens do lago, pensativo... que mistério!
Um velho que passava por ali o viu angustiado, e perguntou-lhe o que estava havendo. O rapaz não quis contar para o velho com medo de perder a recompensa do rei. Mas o velho pediu ao rapaz que lhe contasse qual o problema, e prometeu que não contaria nada para ninguém e não o atrapalharia em nada.
O rapaz, dando o colar por perdido, decidiu contar ao velho. Contou tudo sobre o colar e como ele tentou pegá-lo, mas fracassando. O velho então lhe disse que talvez ele devesse “olhar para cima”, em direção aos galhos da árvore, em vez de olhar para o lago imundo. O rapaz olhou para cima e, para sua surpresa, o colar estava pendurado no galho de uma árvore. Tinha o tempo todo, tentado capturar um simples reflexo do colar...
A felicidade material é como este colar brilhante no lago deste mundo; pois é um mero reflexo da felicidade verdadeira do mundo espiritual. É melhor “olhar para cima”, em direção a Deus, que é a fonte da felicidade real, do que ficar perseguindo o reflexo desta felicidade no mundo material. A felicidade espiritual é a única coisa que pode nos satisfazer completamente.
Não é o que diz o Salmista?
“O homem passa como uma sombra, é em vão que ele se agita; amontoa sem saber quem recolherá” (Sl 38,7)
Prof. Felipe Aquino













REFLETINDO COM HUMOR



1ª AULA


você é de não fazer nada o dia inteiro?
 O corvo responde:
 - Claro, porque não?
 O coelho senta no chão embaixo da árvore e relaxa. De repente uma raposa aparece e come o coelho.

 Conclusão: Para ficar sentado sem fazer nada, você deve estar no topo.

 

 2ª AULA

 Na África todas as manhãs o veadinho acorda sabendo que deverá conseguir correr mais do que o leão se quiser se manter vivo.
 Todas as manhãs o leão acorda sabendo que deverá correr mais que o veadinho se não quiser morrer de fome.

 Conclusão: Não faz diferença se você é veadinho ou leão, quando o sol nascer você tem que começar a correr.

 

 3ª AULA

 Dois funcionários e o gerente de uma empresa saem para almoçar e,
 na rua, encontram uma antiga lâmpada mágica.
 Eles esfregam a lâmpada e de dentro dela sai um gênio.
 O gênio diz:
 - Eu só posso conceder três desejos, então, concederei um a cada um de vocês!
 - Eu primeiro, eu primeiro, grita um dos funcionários! Eu quero estar nas Bahamas dirigindo um barco, sem ter nenhuma preocupação na vida... Puff e ele foi.
 O outro funcionário se apressa a fazer o seu pedido:
 - Eu quero estar no Havaí, com o amor da minha vida e um provimento interminável de pina coladas! Puff, e ele se foi.
 Agora você, diz o gênio para o gerente.
 - Eu quero aqueles dois folgados de volta ao escritório logo depois do almoço para uma reunião!

 Conclusão: Deixe sempre o seu chefe falar primeiro.

 

 4ª AULA

 Um homem está entrando no chuveiro enquanto sua mulher acaba
 de sair e está se enxugando. A campainha da porta toca. 
Depois de alguns segundos de
 discussão para ver quem iria atender a porta a mulher desiste, 
se enrola na toalha e desce as escadas. Quando ela abre a porta, 
vê o vizinho Nestor em pé na soleira. Antes que ela possa dizer 
qualquer coisa, Nestor diz:
 - Eu lhe dou 3.000 reais se você deixar cair esta toalha!
 Depois de pensar por alguns segundos, a mulher deixa a toalha cair 
e fica nua.
 Nestor então entrega a ela os 3.000 reais prometidos e vai embora.
 Confusa, mas excitada com sua sorte, a mulher se enrola de novo na toalha e volta para o quarto. Quando ela entra no quarto, o marido grita do chuveiro:
 - Quem era?
 - Era o Nestor, o vizinho da casa ao lado, diz ela.
 - Ótimo! Ele lhe deu os 3.000 reais que ele estava me devendo?

 Conclusão: Se você compartilha informações a tempo, você pode
 prevenir exposições desnecessárias.

 

 5ª AULA

 Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade,
 pega um balde vazio e segue rumo às árvores frutíferas. No caminho, 
ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas e acha que provavelmente algumas mulheres invadiram suas terras.
 Ao se aproximar lentamente,observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa. Quando elas percebem a sua presença, nadam
 até a parte mais profunda da lagoa e gritam:
 - Nós não vamos sair daqui enquanto você não deixar de nos espiar
 e for embora.
 O fazendeiro responde:
 - Eu não vim aqui para espiar vocês, eu só vim alimentar os jacarés!

 Conclusão: A criatividade é o que faz a diferença na hora de
 atingirmos nossos objetivos mais rapidamente.

 Portanto, ante de :
                                     falar, escute...
                                     escrever, pense...
                                     gastar, ganhe...
                                     julgar, espere...
                                     desistir, tente...

 “No mundo sempre existirão pessoas que vão te amar pelo que você
 é, e outras, que vão te odiar pelo mesmo motivo.”
  Autor desconhecido, mas esperto












DIVORCIEI-ME

Sim…. há muito tempo me divorciei da amargura, da tristeza, 

da inveja e do egoísmo, dos rancores, das caras feias, de pensar
 mal dos outros, das classificações grosseiras e baratas dos seres humanos; me divorciei da solidão, da ignorância espiritual, 
da hipocrisia, da falta de sensibilidade.

Me divorciei da mediocridade, da arrogância e da petulância, dos atropelos, de pensar que sou melhor que os demais; me divorciei

 de todo o negativismo que possa privar-me de ser uma persona
 feliz e honesta comigo mesmo.

Me divorciei da angústia e do stress produzidos por buscar a aprovação dos demais, por impressioná-los com a forma de me vestir, de onde vivo, pelo meu carro, pelos lugares que frequento, como decoro a minha casa. No faço alarde a respeito de coisas pequenas, nem grandes. 

Faço minhas próprias escolhas, sendo dono de mim mesmo, sem deixar-me governar pela sociedade e por aquilo que vão dizer.

Este divórcio me serviu para aceitar-me como sou, com meu físico e 

minha maneira de ser. Aceito também as coisas que me rodeiam, sem queixar-me por elas: o clima, o barulho, as pessoas ingratas, queixosas, fofoq ueiras… Procuro não frequentá-las muito, para que não me desestabilizem. Tudo faz parte do mundo natural e o aceito como uma criança que vê tudo e não se ofende.

Me divorciei do sentimento de culpa e de toda a ansiedade que surgem quando, nos momentos presentes, me imobilizam por fatos que aconteceram no passado. Reconheço que cometi erros e cuidarei de não voltar a repeti-los .

Me divorciei de lamentar-me pelo que passou e também me esforço para não fazer os outros se sentirem culpados. Assim me desliguei de minha pobre imagem e descobri que é melhor APRENDER com o passado do 

que QUEIXAR-ME daquilo que já aconteceu.

Assim, estou solteiro desses maus sentimentos e estou casado com

 a felicidade, à qual prometo ser fiel pelo resto de meus dias.

É bom ser feliz e viver esperando o novo dia com expectativas, de

 criar sonhos para logo despertar e começar a realizá- los, encontrar muitos amigos que estão por todos os lugares, esperando que 
cheguemos e digamos algo bom. Sou feliz de poder fazer a diferença mesmo à distância.

Saber que com minhas palavras posso fazer alguém se sentir bem,

 que posso estender a mão e ajudar sem fazer muita pompa… Simplemente sou feliz de estar vivo e poder escrever esta mensagem.

E saber que, por meio da web, poderei viajar sem necessidade de 

uma passagem de avião, de barco ou de trem, que envio meu afeto 
com mais rapidez e que não vou pagar por excesso de bagagem.
 Sou muito feliz quando abro meu e-mail e leio as histórias de meus amigos, me sinto feliz porque, ao enviar-me uma mensagem, se lembraram que existo e, com isso, me dão um sinal de sua amizade.

Me encho de alegria poder sentir esta agradável sensação por coisas 

tão triviais ou banais para algumas pessoas…
 e tão especiais para mim!...















A LOJA DO CÉU


“Andava pela estrada da vida, tempos atrás, 
quando vi um letreiro que dizia: “LOJA DO CÉU”.

Quando me aproximei, a porta se abriu... 
E quando me dei conta já havia entrado. 
Vi grupos de anjos por todos os lados.

Um deles deu-me uma cesta e disse:

_ “Filho meu, compre tudo o que quiser. 
Nesta loja há tudo de que um cristão necessita. 
E o que não puder carregar hoje pode voltar amanhã 
e levar, sem problemas”.

Comecei pegando paciência e logo em seguida amor, 
que se encontravam na mesma prateleira.

Mais adiante encontrei a compreensão 
e também comprei, pois iria precisar dela onde
 quer que eu fosse...

Comprei também duas caixas de sabedoria 
e duas sacolas de fé. Não pude deixar de lado 
o espírito santo, pois estava em todo lugar.

Por instantes parei para comprar força e coragem, 
pois me ajudariam muito na jornada da vida.

Quando a minha cesta já estava quase cheia,
 lembrei-me de que me fazia falta um pouco da graça 
e que não deveria me esquecer da salvação. 
Estas a loja oferecia gratuitamente. 
Então peguei uma generosa porção de cada uma. 
Desta última, a porção era suficiente para salvar-me 
e a todos que aprenderem esta lição.

Caminhei em direção ao caixa para pagar a conta. 
Já tinha tudo para fazer a vontade do Mestre. 
Foi quando eu vi a oração e a acrescentei à minha 
cesta já repleta. Sabia que, quando eu saísse a usaria.
 A paz e a felicidade estavam em pequenas prateleiras e aproveitei 
para levá-las também. 
A alegria pendia do teto e agarrei um pacote 
para mim.

Cheguei ao caixa e perguntei:

_ “Quanto devo?”

Ele sorriu e me respondeu:

_ “Leva a sua cesta para onde quer que vá”...

Uma vez mais, sorri e perguntei:

_ “Quanto realmente eu devo?”

Ele sorriu outra vez e disse:

_ “Filho meu, não se preocupe, pois Jesus pagou
 a conta há muito tempo atrás”.
Desconheço o autor 














A COISA MAIS BELA DA VIDA
Certa ocasião, um artista, pintor paisagista, autor de muitas telas, após fazer uma longa avaliação de seus trabalhos, concluiu que ainda não tinha pintado a sua "TELA", aquela que deveria expressar a verdadeira autenticidade de sua obra.
Decidiu seguir por uma longa e sinuosa estrada, circundada por cadeias de montanhas e profundos vales, procurando alguma idéia fundamentada nas maravilhas da natureza. Após muitos dias de caminhada, encontrou um missionário, o qual lhe perguntou o que desejava fazer.
- Não sei, respondeu o artista. - Tenho vontade de pintar a coisa mais bela do mundo e não consigo encontrá-la, podes me dizer qual é?
È muito simples respondeu o missionário. - Você a encontrará em qualquer crença. A coisa mais bela do mundo, sem dúvida, é a FÈ.
O artista despediu-se do missionário e prosseguiu em sua andança. Alguns dias mais tarde, encontrou uma linda jovem que colhia flores e lírios às margens de um regato de águas cristalinas. Aproximou-se da jovem e lhe fez a mesma pergunta, anteriormente, ao missionário. A jovem respondeu-lhe.
- A coisa mais bela do mundo é o "AMOR". E completou: - "O AMOR suaviza as lagrimas, transforma as coisas ruins em boas. Sem ele não vemos beleza em nada."
O artista prosseguiu a sua caminhada e dias depois encontrou um velho soldado veterano de guerra. O velhos soldado trazia no corpo as marcas das inúmeras batalhas a que fizera parte além-mar, la long´qua Italia. Novamente o artista formulou a ele, qual seria a coisa mais bela do mundo. Tendo o velho soldado assim respondido:
- Meu filho! A coisa mais bela do mundo é a "PAZ". Onde existir "PAZ" - existe plena felicidade.
" FÉ", "AMOR" e "PAZ"!... Como poderei pintar a minha tela?
Muito pensativo, o artista deu início a longa caminhada de volta à sua casa, a qual se encontrava a dezenas de dias.
Ao chegar em sua casa, de onde tinha partido há algum tempo, encontrou no olhar dos seus filhos a "FÈ", no sorriso da sua esposa resplandecia o "AMOR" e no seu lar reinava a "PAZ".
Dessa forma, o artista conseguiu pintar “A COISA MAIS LINDA DO MUNDO" e ao terminar o seu trabalho denominou-a "LAR" que é sinônimo de "FAMÍLIA"
"FÉ”, “AMOR” e “PAZ”: Eis a verdadeira riqueza de uma família, podendo navegar em qualquer mar, o mais longe que for, alcançará o porto desejado.
Desconheço autoria










ASAS PARA VOAR...
Certa vez houve uma inundação numa imensa floresta. 
O choro das nuvens que deveriam promover a vida dessa vez 
anunciou morte. Os grandes animais bateram em retirada, 
fugindo do afogamento, deixando até os filhos para trás. 
Devastavam tudo o que estava à frente. 
Os animais menores seguiam seus rastros.
De repente uma pequena andorinha,
 toda ensopada, apareceu na contramão procurando a quem salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha 
e ficaram admiradíssimas. Disseram: “Você é louca! 
O que poderá fazer com um corpo tão frágil?”. 
Os abutres bradaram: “Utópica! Veja se enxerga a sua pequenez!”.
 Por onde a frágil andorinha passava, era ridicularizada.
 Mas, atenta, procurava alguém que pudesse resgatar. 
Suas asas batiam fatigadas, quando viu um filhote
 de beija-flor debatendo-se na água, quase se entregando. 
Apesar de nunca ter aprendido mergulhar, ela se atirou 
na água e com muito esforço pegou o diminuto pássaro 
pela asa esquerda. E bateu em retirada,
 carregando o filhote no bico.
Ao retornar, encontrou outras hienas, que não tardaram muito 
a declarar: “Maluca! Está querendo se heroína!”. 
Mas não parou; muito fatigada, só descansou após deixar 
o pequeno beija-flor em local seguro. Horas depois, encontrou 
as hienas embaixo de uma sombra. Fitando-as nos olhos,
 deu a sua resposta: “Só me sinto digna das minhas asas se eu
 as utilizar para fazer os outros voarem”.
Augusto Cury











POBREZA E RIQUEZA

Um dia um pai de família rica levou seu filho para viajar pelo 
interior, com o firme propósito de mostrar-lhe o quanto as 
pessoas podem ser pobres. Passaram um dia e uma noite no 
pequeno sítio de uma família muito pobre. 
Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
— Como foi a viagem?
— Muito boa, papai!
— Viu como as pessoas pobres podem ser?
— Sim.
— E o que aprendeu?
O filho respondeu-lhe:
— Vi que temos um cachorro em casa; eles têm quatro.
 Possuímos uma piscina que alcança o meio do jardim; 
eles têm um riacho que não tem fim. Temos uma varanda 
coberta e iluminada com luz; eles têm as estrelas e a lua. 
Nosso quintal vai até o portão de entrada; eles têm 
uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto estava acabando de responder, 
seu pai, estupefato, ainda ouviu do filho:
— Obrigado, pai, por me mostrar o quanto somos pobres! 

MORAL DA HISTÓRIA: tudo o que temos depende da maneira
 como olhamos para as coisas. Se tivermos amor, amigos, 
família, saúde, bom humor e atitudes positivas para com a vida, 
temos tudo! Se somos pobre de espírito, nada temos!












ONDE ESTÁ O AMOR?

Em uma sala de aula com várias crianças, uma delas perguntou

 à professora:

 Professora, o que é o AMOR?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento do amor. As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

 Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

 Eu trouxe esta FLOR, não é linda?

A segunda criança falou:

 Eu trouxe esta BORBOLETA. Veja o colorido de suas asas, vou

 colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:

 Eu trouxe este FILHOTE DE PASSARINHO. Ele havia caído do ninho

 junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança 

que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de
 vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e lhe perguntou:

 Meu bem, por que você nada trouxe?

E a criança timidamente respondeu:

 Desculpe-me, professora. Vi a FLOR, senti o seu perfume, 

pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu 
PERFUME exalasse por mais tempo. Vi também a BORBOLETA,
 leve, colorida... Ela parecia tão feliz, que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o PASSARINHO, caído entre as folhas, mas,
 ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe, e preferi 
devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo: o perfume 
da flor; a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti 
nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora 

a única que percebera que só podemos trazer o AMOR em nosso coração.







O MESTRE E O ESCORPIÃO

Um mestre do Oriente viu quando um escorpião estava se afogando e decidiu tirá-lo da água, mas quando o fez, o escorpião o picou. Pela reação de dor, o mestre o soltou e o animal caiu de novo na água e estava se afogando de novo. O mestre tentou tirá-lo novamente e novamente o animal o picou. Alguém que estava observando se aproximou do mestre e lhe disse:
— Desculpe-me, mas você é teimoso! Não entende que todas as vezes que tentar tirá-lo da água ele irá picá-lo?
O mestre respondeu:
— A natureza do escorpião é picar, e isto não vai mudar a minha, que é ajudar.
Então, com a ajuda de uma folha o mestre tirou o escorpião da água e salvou sua vida.

Não mude sua natureza se alguém te faz algum mal; apenas tome precauções. Alguns perseguem a felicidade, outros a criam. Preocupe-se mais com sua consciência do que com a sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, não é problema nosso... é problema deles.










 




O CLUBE DOS "99"


Era uma vez um rei muito rico. 
Tinha tudo. Dinheiro, poder, conforto, centenas de súditos. 
Ainda assim não era feliz.
Um dia, cruzou com um de seus criados, que assobiava alegremente enquanto esfregava o chão com uma vassoura.
Ficou intrigado.
Como ele, um soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um humilde servente parecia desfrutar de tanto prazer?   
  - “Por que você está tão feliz?”, perguntou o rei.
- “Majestade, sou apenas um serviçal. Não necessito muito. Tenho um teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer nossas barrigas”.
O rei não conseguia entender.
Chamou então o conselheiro do reino, a pessoa em que mais confiava.
- “Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99″      
- “Clube 99? O que é isso?”
- “Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente”.
E assim foi feito.
Quando o pobre criado encontrou o saco de moedas na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte. Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro.
Esparramou as moedas na mesa e começou a contá-las.      
 -”…96, 97, 98… 99.”
Achou estranho ter 99.
Achou que poderia ter derrubado uma, talvez.
Provavelmente eram 100. Mas não encontrou nada. Eram 99 mesmo.
Por algum motivo, aquela moeda que faltava ganhou uma súbita importância.
Com apenas mais uma moeda de ouro, uma só, ele completaria 100. 
Um número de 3 dígitos! Uma fortuna de verdade.
Ficou obcecado por completar seu recente patrimônio com a moeda que faltava.
Decidiu que faria o que fosse preciso para conseguir mais uma moeda de ouro. Trabalharia dia e noite. Afinal, estava muitoperto de ter uma fortuna de 100 moedas de ouro. Seria um homem rico com 100 moedas de ouro.
Daquele dia em diante, a vida do servente mudou.
Passava o tempo todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro.
Estava sempre cansado e resmungando pelos cantos.
Tinha pouca paciência com a família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima moeda de ouro.
Parou de assobiar enquanto varria o chão. O rei percebeu essa mudança súbita de comportamento e chamou seu conselheiro.
- “Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99″.
E continuou:

- “O Clube dos 99 é formado por pessoas que têm o suficiente para serem felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas.
Estão constantemente correndo atrás desse 1 que lhes falta.
Vivem repetindo que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes falta, aí sim poderão ser felizes de verdade. Majestade, na realidade é preciso muito pouco para ser feliz. Porém, no momento em que ganhamos algo maior ou melhor, imediatamente surge a sensação que poderíamos ter mais.
Com um pouco mais, acreditamos que haveria, de fato, uma grande mudança. Só um pouco mais.
Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as pessoas que estão a nossa volta. E o pouco mais, sempre vira… um pouco mais.
O pouco mais é o preço do nosso desejo.”
E concluiu:
--- “Isso, Majestade… é o Clube dos 99"












UMA HISTÓRIA DE AMOR

Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a alegria, a tristeza, a vaidade, a sabedoria, o amor e outros.
Um dia avisaram para os moradores desta ilha que ela ia ser inundada.
Apavorado, o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem; ele então falou:
Fujam todos, a ilha vai ser inundada.
Todos correram e pegaram seu barquinho, para irem a um morro bem alto.
Só o amor não se apressou, pois queria ficar um pouco mais na ilha.
Quando já estava se afogando, correu para pedir ajuda.
Estava passando a riqueza e ele disse: - Riqueza, leve-me contigo.
Ela respondeu: - Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e você não vai caber.
Passou então a vaidade e ele pediu: - Oh! Vaidade, leve-me contigo.
- Não posso você vai sujar o meu barco.
Logo atrás vinha a tristeza. - Tristeza, posso ir contigo?
— Ah! Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha.
Passou a alegria, mas estava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela.
Já desesperado, achando que ia ficar só, o amor começou a chorar.
Então passou um barquinho, onde estava um velhinho.
- Sobe, amor que eu te levo.
O amor ficou tão radiante de felicidade que esqueceu de perguntar o nome do velhinho.
Chegando no morro alto onde estavam os sentimentos, ele perguntou à sabedoria:
- Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?
Ela respondeu: - O tempo.
- O tempo? Mas, por que só o tempo me trouxe aqui?
- Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.
Autor desconhecido














A CORUJA E O FALCÃO

Certa vez um homem observou uma coruja que estava junto à janela.
Ela caiu e o distraiu da oração, mas ele não deu muito importância a ela.
 Nos outros dias, ele observou que a coruja permanecia naquele lugar e parece que se estabelecera ali.
Dia após dia ele pôs-se a observar aquela coruja.
Notou que ela quase não se movia.
Começou a incomodar-se com aquela ave, ela ocupava mais tempo de sua atenção que a oração.
 Como veio parar ali, se não comia e uma vez até chegou a mexer com ela para ver se realmente era uma coruja de verdade.
De tanto observar, notou que a ave era cega e isso encheu mais ainda sua cabeça de perguntas.
Até que um dia, notou que um falcão entrava na igreja com algo entre os bicos.
 Eram algumas minhocas ou algum inseto e que servia de alimento para a coruja.
Ele maravilhou-se com o que viu e chegou a coçar os olhos para ver se enxergava direito: O falcão entrava na igreja para alimentar a coruja, da mesma forma como faria com um de seus filhotes.

Imediatamente o piedoso homem começou a louvar o Senhor e a se perguntar a razão de tamanho milagre. Jesus diz que Deus cuida até dos pássaros com o cuidado de um pai.
Sentiu enorme consolação ao pensar em um Deus amoroso, que coloca um falcão para cuidar de uma mísera coruja.
O que não faria Deus por ele?
Sentiu o coração vibrar ao perceber que Deus também cuidava dele com o mesmo carinho com que cuidava daquela ave.

No entanto sua consolação também lhe trouxe a moção interior de que Deus lhe revelava algo único.
Refletiu e decidiu vender tudo o que tinha e colocar-se ao único cuidado do Senhor.
Ponderou que era apegado demais aos seus bens e que Deus o chamava para viver uma vida de pobre ,dependendo unicamente da providência divina, pois ele valeria mais que milhões de coruja.

Saiu de sua casa e colocou-se como mendigo na porta da mesma igreja que costumava freqüentar.
No entanto começou a ter dificuldades.
As pessoas o tinham conhecido como rico comerciante e não entendiam porque ele estava ali.
Alguns achavam que tinha endoidecido; não lhe davam esmolas e ele começou a passar fome.
Desolado e entristecido, pensava que Deus o tinha abandonado.
Renunciara a tudo para viver da providência de Deus e Deus não aceitou sua renúncia.
Revelou sua desolação e procurou um pastor.
Ao que o pastor lhe perguntou:
– Você tem certeza que foi Deus quem lhe pediu para viver como mendigo?
– Claro, a experiência com a coruja me mostrou que Deus sempre cuida de quem precisa, eu não tinha como duvidar! – Respondeu convicto.
O pastor o olhou serenamente e com muita compaixão lhe perguntou:
– Você tem certeza que Deus o chamava a ser coruja? Não lhe estaria chamando a ser falcão?

Muitos agem como verdadeiros fariseus abdicando de tudo que tem para viver uma vida pobre que aguça a compaixão das pessoas.
Deus nos tem chamado para sermos falcões, libertando pessoas, levando amor, consolo e sustento. 

É claro que Deus nos trata como à coruja, mas nos chamou para sermos como o falcão.
Se você decidir assumir seu papel como falcão, Deus lhe conduzirá exatamente onde há uma coruja precisando de alimento.










O VELHO PAI

Rodrigo, 34 anos, depois de muito tempo sem visitar o velho pai, resolveu passear com ele. Foram para um parque da cidade e 
resolveram sentar em um banco da praça. Enquanto Rodrigo
 lia seu jornal, seu pai observava a natureza com os olhos cansados
 de um homem de 81 anos. De repente, diante de um movimento nas árvores, o pai de Rodrigo, seu Orlando, pergunta: – Filho, o que é aquilo? Rodrigo afasta por um segundo o jornal e responde: 
– É um pássaro, pai… 
 O velho pai continua acompanhando o movimento do passarinho e, novamente, pergunta: – O que é aquilo? Estressado, Rodrigo responde
 de forma ríspida: – Poxa! Já falei… Aquilo é um pássaro!!! Passados alguns segundos, seu Orlando torna a perguntar, apontando para o passarinho: – O que é aquilo? Desta vez, o filho explode com sua paciência esgotada, gritando com o próprio pai: – O senhor está caduco, surdo? Já falei aquilo é um pássaro. P á s s a r o!!! Entendeu??? Nisso, o velho pai faz um sinal pedindo para o filho aguardar. Levanta-se, tira da bolsa uma espécie de diário e pede ao filho para ler em voz alta um trecho escrito há muitos anos: “Ontem, meu filho, agora com três aninhos, perguntou-me 26 vezes o que era aquilo voando de uma árvore para outra e lhe respondi todas as vezes, com muita paciência, tratar-se de um pássaro. E, em todas as vezes, abracei meu filhinho, orgulhoso e cheio de amor.” O filho não foi capaz de conter as lágrimas e chorou copiosamente durante alguns instantes. 1 – Você só aprende a ser filho, quando se torna pai.
 2 – Você só aprende a ser pai, quando se torna vô.








MORTE NA EMPRESA


Uma empresa estava em situação muito difícil. 
As vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados,
 os balanços não saíam do vermelho. 
Era preciso fazer algo para reverter o caos,
 mas ninguém queria assumir nada. Pelo contrário, 
o pessoal apenas reclamava de que as coisas andavam ruins
 e que não havia perspectivas de progresso na empresa.
 Eles achavam que alguém deveria tomar a iniciativa 
de reverter aquele processo.

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram, na portaria, um cartaz enorme,
 no qual estava escrito:  
Faleceu, ontem, a pessoa que impedia seu crescimento
 e o da empresa. 
Está convidado para o velório na quadra de esportes.

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém,
 mas, depois de algum tempo, ficaram curiosos
 para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. 
A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
 Conforme as pessoas iam aproximando-se do caixão,
 a excitação aumentava:

— Quem será que estava atrapalhando meu progresso?
 Ainda bem que esse infeliz morreu!

Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam um seco. 
Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem
 sido atingidos no fundo da alma e saíam cabisbaixos.

Pois bem! Ocorre que, no visor do caixão, havia um espelho.

Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento:
você mesmo! É muito fácil culpar os outros pelos problemas,
 mas já parou para pensar se você mesmo poderia ter feito
 algo para mudar a situação? É o único responsável por sua vida.
 Ela lhe foi entregue por Deus e terá de prestar contas 
do que fez com ela no final da sua existência.
 Aliás, o que está fazendo com sua vida?







DEUS, FALE COMIGO!

Um homem sussurrou: Deus fale comigo.
E um rouxinol começou a cantar
Mas o homem não ouviu.

Então o homem repetiu:
Deus fale comigo!
E um trovão ecoou nos céus
Mas o homem foi incapaz de ouvir.

O Homem olhou em volta e disse:
Deus deixe-me vê-lo
E uma estrela brilhou no céu
Mas o homem não a notou.

O homem começou a gritar:
Deus mostre-me um milagre
E uma criança nasceu
Mas o homem não sentiu o pulsar da vida.

Então o homem começou a chorar e a se desesperar:
Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo...
E uma borboleta pousou suavemente
Em seu ombro
O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido
Continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo.
Até quando teremos que sofrer para compreendermos
que Deus está sempre aonde está a vida?

Até quando manteremos nossos olhos e nossos
corações fechados para o milagre da vida que se apresentas
diante de nós em todos os momentos?








CAMISA DE UM HOMEM FELIZ

Um califa sofrendo de uma doença mortal, estava deitado sobre almofadas de seda. Os raquins, os médicos de seu país, congregados ao seu redor, concordaram entre si em que apenas uma coisa poderia conceder cura e salvação ao califa: colocar sob sua cabeça a camisa de um homem feliz. 

Mensageiros em grande número saíram buscando em toda cidade, toda vila e toda cabana, por um homem feliz. Mas cada pessoa por eles interrogada nada expressava senão tristeza e preocupações. 

Finalmente após ter abandonado toda a esperança, os mensageiros encontram um pastor que ria e cantava enquanto observava seu rebanho. 
Era ele feliz? 
Não posso imaginar alguém mais feliz que eu, disse o pastor rindo-se. 

Então, dê-nos tua camisa gritaram os mensageiros. 
Mas o pastor respondeu: Eu não tenho nenhuma camisa!. 
Essa notícia patética, de que o único homem feliz encontrado pelos mensageiros não possuía uma camisa, deu o que pensar ao califa. 

Por três dias e três noites ele não permitiu que nenhuma pessoa se aproximasse dele. 


Finalmente no quarto dia, fez com que suas almofadas de seda e suas pedras preciosas fossem distribuídas entre o povo e, conforme conta a lenda, daquele momento em diante o califa outra vez ficou saudável e feliz.






















































COISAS DE DEUS

Deus ainda fala com as pessoas?
Um jovem foi para o estudo da Bíblia numa noite de Quarta-feira.
O pastor dividiu entre ouvir a Deus e obedecer a palavra do Senhor.
O jovem não pode deixar de querer saber se “Deus ainda fala com as pessoas?”.
Após a pregação ele saiu para um café com os amigos e eles discutiram a mensagem.
De formas diversas eles falaram como Deus tinha conduzido suas vidas de maneiras diferentes.
Era aproximadamente 10 horas quando o jovem começou a dirigir-se para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir ” Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo”.
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho: “Pare e compre um galão de leite”. Ele balançou a cabeça e falou alto “Deus é o Senhor? “. Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa.

Porém, novamente, surgiu o pensamento “compre um galão de leite”.
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli.
“Muito bem, Deus! No caso de ser o Senhor, eu comprarei o leite”.
Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil. Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa.
Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido “Vire naquela rua”. Isso é loucura, pensou e, passou direto pelo retorno.

Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto “Muito bem, Deus. Eu farei”. Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele Brecou e olhou em volta. Era uma área misto de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança.
Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estavam escuras, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava acesa.
Novamente, ele sentiu algo, “Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua”. O jovem olhou a casa. Ele começou a abrir a porta, mas voltou a sentar-se. “Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?”.
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite.
Finalmente, ele abriu a porta, “Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente.
Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui”.
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir uma barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
“Quem está aí? O que você quer?”. A porta abriu-se antes que o Jovem pudesse fugir. Em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta.
Ele tinha um olhar estranho e não parecia feliz em ver um desconhecido em pé na sua soleira.
“O que é? “. O jovem entregou-lhe o galão de leite. “Comprei isto para vocês”. O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto.

Depois, uma mulher passou pelo corredor carregando o leite e foi para a cozinha. O homem seguia-a segurando no braços uma criança que chorava.
Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando “Nós oramos. Tínhamos muitos contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado.
Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite”. Sua esposa gritou lá da cozinha:
“Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco… Você é um anjo?
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo dinheiro que havia nela e colocou-o na mão do homem.
Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face. Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.












JÓIA RARA

Narra antiga lenda que um rabi, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.

Certa vez, por imperativos da religião, o rabi empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias.

No período em que estava ausente, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados.

A mãezinha sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura.

Todavia, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia?

Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção.

Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.

Alguns dias depois, num final de tarde, o rabi retornou ao lar.

Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos...

Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.

Alguns minutos depois estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos.

A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido: deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.

O marido, já um pouco preocupado perguntou: o que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.

- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo!

- O problema é esse! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?

- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?

- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!

- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.

- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!

E o rabi respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!

- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.

- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito.

- As jóias preciosas eram nossos filhos.

- Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram.

O rabi compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram grossas lágrimas. Sem revolta nem desespero.


Os filhos são jóias preciosas que o Criador nos confia a fim de que as ajudemos a burilar-se.

Não percamos a oportunidade de enfeitá-las de virtudes. Assim, quando tivermos que devolvê-las a Deus, que possam estar ainda mais belas e mais valiosas.













SONHO INTERROMPIDO

Era uma vez uma menina chamada Karina.
Desde pequena, ela só tinha uma paixão: dançar e ser uma bailarina famosa.

Seus pais até desistiram de exigir empenho em qualquer outra atividade: o coração de Karina tinha lugar somente para o ballet.

Um dia, Karina teve sua grande chance: conseguiu um encontro com o diretor do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a companhia.

Nesse dia, Karina dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único passo.

Ao final, aproximou-se do renomado diretor e perguntou: "Então, o senhor acha que posso me tornar uma bailarina?"
E ela ouviu um não!

Na viagem de volta à sua aldeia, Karina, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele não deixaria de soar em sua mente. Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha...

Dez anos mais tarde, Karina, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e reconheceu que o diretor do balé ainda era o mesmo!

Após o concerto, ela tomou coragem e foi falar com ele. Contou o quanto queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto tinha sido difícil ter ouvido dele aquele não...

"Mas, minha filha... - disse o diretor - eu digo não a todas as aspirantes."

Com o coração ainda aos saltos, Karina não pôde conter a revolta e a surpresa dizendo: "Como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido uma grande bailarina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!"

O diretor não hesitou ao responder: "Perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar o seu sonho pela opinião de outra pessoa".

Moral da história
Quando estabelecemos metas é muito maior a nossa chance de conquistar nossos sonhos.

No entanto, mais importante do que tudo é acreditar... Porque o que não faltam na vida são os obstáculos!

E assim, muitos desistem da luta, por medo, por preguiça ou porque acreditaram nas previsões negativas dos outros.
Faça sua escolha!



 João Beauclair, educador












CADA UM SEGUINDO SUA NATUREZA.

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando 
passavam numa ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu na margem do rio, meteu-se na água e pôs o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o escorpião picou-o e, 
devido à dor, o bom homem deixou-o cair novamente no rio.
 Foi, então, à margem novamente, pegou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr na margem, entrou no rio, 
retirou o escorpião e o salvou.
O frade voltou e juntou-se aos discípulos na estrada. 
Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos 
e penalizados: — Mestre, deve estar doendo muito!
 Por que salvou esse bicho ruim
e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvou! 
Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu-lhes:
— Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.
Esta parábola nos faz refletir sobre a forma de melhor 
compreender e aceitar as pessoas com quem nos relacionamos.
 Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, 
mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, 
sabendo que cada um dá o que tem e o que pode. 
Devemos fazer nossa parte com muito amor e respeito ao próximo. Cada qual conforme sua NATUREZA.






O CAMINHO DA FELICIDADE

Um homem perguntou a um sábio: -Senhor, tu que és sábio, podes dizer-me o que é felicidade?
O filósofo respondeu: -Nunca poderia dizer-te.
Posso indicar-te apenas o caminho que te levaria até ela.
-Senhor, ficaria eternamente agradecido se fizesses este favor…
O homem em sua sabedoria disse: -Pois bem: olha para frente! O que vês?
-Vejo o mundo senhor.
-Olha mais!
Concentrando sua atenção, falou:
-Vejo campos, serras, nuvens nos céus, bois pastando…
O sábio insistiu:
-Olha mais! -Nada mais vejo, senhor.
Palavra, não vejo nada mais do que te disse.
O filósofo, que entendia os limites da compreensão humana, respondeu:
-O segredo está em permitir que teu coração reconheça a felicidade naquilo que teus olhos vêem.
Seja feliz com o que tem!
Autor desconhecido


























































A FORMIGA E A POMBA

Uma pombinha branca, que estava com sede, desceu à beira de um riacho. Procurava um bom lugar para beber água.  Eis que avista uma formiguinha debatendo-se nas águas do riacho, prestes a se afogar.

A pombinha ficou com pena da formiga.  Depressa, apanhou um galho seco, levou-o até próximo à formiga que se salvou, agarrando-se nele com vontade.

Pouco depois, um caçador passou por ali.  Vendo a pombinha numa árvore, resolveu caçá-la para o almoço.   Rapidamente apontou a espingarda para matar a pobrezinha.

Mas a formiga, que ainda estava ali perto, resolveu ajudar a pombinha.  Subiu no pé do caçador e deu uma boa ferroada.   Surpreso, o caçador ao sentir a dor, perdeu a pontaria.  E não acertou a pombinha.

A pombinha voou para longe e a formiga voltou ao seu formigueiro.
Esopo

MORAL:  AMOR COM AMOR SE PAGA





AFIANDO O MACHADO

No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenhadores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo tornar-se também um grande lenhador, um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do país. Resolveu procurá-lo.
- Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore como o senhor.
O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para ver qual dos dois cortaria mais árvores.
O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olhava para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade pelo velho mestre.
Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu desafiante.
- Mas como é que pode? – surpreendeu-se. Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando!
- Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afiando o machado. Foi por isso que você perdeu.
Aprendizado é um processo que não tem fim. Sempre temos algo a aprender. O tempo utilizado para afiar o machado é recompensado valiosamente. O reforço no aprendizado, que dura a vida toda, é como afiar sempre o machado. Continue afiando o seu.








                                                        O VERDADEIRO TESOURO

 O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir um anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:

“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo Sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda”.

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- Nem pense mais nisso, disse o homem.

- Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso do seu filho. Esses são os seus verdadeiros tesouros.


“Não espere por uma crise para descobrir o que é importante em sua vida.”


 

O AMOR

  Em uma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:

- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, porque você nada trouxe?

E a criança, timidamente, respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu, pois ela fora a única criança que percebera que só podemos trazer o amor no coração.
 










SEU TEMPO

Um menino, com voz tímida e olhar de admiração, pergunta ao pai,quando este retorna do
trabalho: - Papai! Quanto o Senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde: - Escute aqui, meu filho! Isto nem tua mãe sabe. Não
amole! Estou cansado.
Mas, o filho insiste: - Mas, papai, por favor ... diga quanto o Senhor ganha por hora ...
A reação do pai foi menos severa, e respondeu: - R$3,00 por hora.
- Entao, papai, o Senhor pode me emprestar R$1,00? O pai, cheio de ira, e tratando o
filho com brutalidade, respondeu: - Entao, esta era a razão de querer saber quanto eu
ganho? Vá dormir e não me amole mais. Estou cansado!
Já era noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.
Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.
Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa,
perguntou: - Filho ... está dormindo? - Não, papai. Respondeu o sonolento garoto. -
Olha, aqui está o dinheiro que me pediu.
- Muito obrigado, papai! ... disse o filho, levantando-se e retirando R$2,00 de uma
caixinha que estava sob a cama: Agora já completei! Tenho R$3,00! Poderia me dar agora
uma hora de seu tempo?
Se você não tem um filho, pense em alguém que você ama.






A HISTÓRIA DE ROSA

No primeiro dia de aula nosso professor se apresentou aos alunos, e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.
Eu fiquei em pé para olhar ao redor quando uma mão suave tocou meu ombro. Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada, sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser. Ela disse: “Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete anos de idade. Posso te dar um abraço?” Eu ri, e respondi entusiasticamente: “É claro que pode!”, e ela me deu um gigantesco apertão.

Não resisti e perguntei-lhe: “Por que você está na faculdade em tão tenra e inocente idade?”, e ela respondeu brincalhona: “Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos, e então me aposentar e viajar”. “Está brincando”, eu disse.

Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste desafio com a sua idade, e ela disse: “Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo um!”

Após a aula nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes, e dividimos um milk shake de chocolate. Nos tornamos amigos instantaneamente. Todos os dias nos próximos três meses nós teríamos aula juntos e falaríamos sem parar.

Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela “máquina do tempo” compartilhar sua experiência e sabedoria comigo. No decurso de um ano, Rosa tornou-se um ícone no campus universitário, e fazia amigos facilmente, onde quer que fosse.

Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes. Ela estava curtindo a vida!

No fim do semestre nós convidamos Rosa para falar no nosso banquete de futebol. Jamais esquecerei o que ela nos ensinou. Ela foi apresentada e se aproximou do podium. Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão.

Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse simplesmente: “Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei”.

Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou: “Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos velhos porque paramos de jogar. Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso. Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia. Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre. Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam! Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer... Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos. Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos. Qualquer um, mais cedo ou mais tarde ficará mais velho. Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida. A idéia é crescer através das oportunidades. E por último, não tenha remorsos. Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim por aquelas coisas que deixaram de fazer. As únicas pessoas que tem medo da morte são aquelas que tem remorsos”.

Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente “A Rosa”. Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa vida diária. No fim do ano Rosa terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos.

Uma semana depois da formatura, Rosa morreu tranquilamente em seu sono. Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.

Lembre-se: Envelhecer é inevitável, mas crescer é opcional!







O MESTRE E O SAMURAI

Certo dia, um Samurai, que era um guerreiro muito orgulhoso,
veio ver um Mestre Zen.
Embora fosse muito famoso, ao olhar o Mestre,
sua beleza e o encanto daquele momento,
o samurai sentiu-se repentinamente inferior.
Ele então disse ao Mestre:
- "Por quê estou me sentindo inferior?
Apenas um momento atrás, tudo estava bem.
Quando aqui entrei, subitamente me senti inferior
e jamais me sentira assim antes.
Encarei a morte muitas vezes,
mas nunca experimentei medo algum.
Por quê estou me sentindo assustado agora?"
O Mestre falou:
- "Espere. Quando todos tiverem partido, responderei."
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre,
e o samurai estava ficando mais e mais cansado de esperar.
Ao anoitecer, quando o quarto estava vazio,
o samurai perguntou novamente:
- "Agora você pode me responder por que me sinto inferior?"
O Mestre o levou para fora. Era um noite de lua cheia
e a lua estava justamente surgindo no horizonte.
Ele disse:
- "Olhe para estas duas árvores, a árvore alta
e a árvore pequena ao seu lado.
Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos
e nunca houve problema algum.
A árvore menor jamais disse à maior
"Por quê me sinto inferior diante de você?
Esta árvore é pequena e aquela é grande - este é o fato,
e nunca ouvi sussurro algum sobre isso."
O samurai então argumentou:
- "Isto se dá porque elas não podem se comparar."
E o Mestre replicou:
Então não precisa me perguntar. Você sabe a resposta.
Quando você não compara, toda a inferioridade
e superioridade desaparecem.
Você é o que é e simplesmente existe. Um pequeno arbusto
ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo.
Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas.
O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer grande orador,
pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
Simplesmente olhe à sua volta.
Tudo é necessário e tudo se encaixa.
É uma unidade , ninguém é mais alto ou mais baixo,
ninguém é superior ou inferior.
Cada um é incomparavelmente único.
Você é necessário e basta.
Na Natureza, tamanho não é diferença.
Tudo é expressão igual de vida.









O FRASCO DE MAIONESE E CAFÉ 

 

Quando as coisas na vida parecem demasiado, 
quando 24 horas por dia

não são suficientes...Lembre-se do frasco

de maionese e do café.
Um professor, durante a sua aula de filosofia sem dizer uma palavra, pega num frasco de maionese e esvazia-o...tirou a maionese e encheu-o com bolas de golf.
A seguir perguntou aos alunos se o Frasco estava cheio. Os estudantes responderam sim.
Então o professor pega numa caixa cheia de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de golf.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então...o professor pegou noutra caixa...uma caixa cheia de areia e esvaziou-a para dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e uma vez mais o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unânime  "Sim !".
De seguida o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre a areia. Os estudantes nesta ocasião começaram a rir-se...mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:


'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA

A VIDA'.

As bolas de golf são as coisas Importantes:

como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE.

São coisas, que mesmo que se perdessemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.


As pedrinhas são as outras coisas

que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.

A areia é tudo o demais,

as pequenas coisas.

'Se puséssemos  1º a areia no frasco, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de golf. 

O mesmo acontece com a vida'.

Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.

Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.

Brinque ensinando  os seus filhos,

Arranje tempo para ir ao medico,

Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,

Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos

Pratique o seu esporte ou hobbie favorito.

Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro...

Ocupe-se sempre das bolas de golf 1º, que representam as coisas que realmente importam na sua vida.

Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...

Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.


O professor sorriu e disse:

"...o café é só para vos demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço,
para um café com um amigo. "


 


ACREDITAR E AGIR

Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino.

Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.

 A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.

O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.

O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras.

Num dos remos estava entalhada a palavra acreditar e no outro, agir.

Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos.

O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força.

O barco, então, começou a dar voltas, sem sair do lugar em que estava.

Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor.

Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.

Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem.

Então, o barqueiro disse ao viajante:

Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta

 que desejamos atingir.

Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos, ao mesmo tempo,

 e com a mesma intensidade: agir e acreditar.

Não basta apenas acreditar, senão o barco ficará rodando em círculos. 

É preciso também agir, para movimentá-lo na direção que nos levará a alcançar a nossa meta.

Agir e acreditar. Impulsionar os remos com força e com vontade, superando as ondas e os vendavais e não esquecer que, por vezes, 

é preciso remar contra a maré.





OS ESPINHOS


Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio. 
Os porcos espinhos, percebendo esta situação, resolveram se juntar 
em grupos, assim se agasalhariam e se protegeriam mutuamente. 
Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que forneciam calor. E, por isso, eles tornaram a se 
afastar uns dos outros, voltando assim a morrer congelados.

Precisavam fazer uma escolha urgentemente. Desapareceriam da face

 da terra, morrendo todos congelados, ou aceitavam os espinhos de seus semelhantes? Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor um do outro.

Sobreviveram.....

A melhor família, o melhor casal ou a melhor equipe não é aquela que reúne membros perfeitos, mas aquela onde cada um aceita os defeitos do outro e consegue perdão pelos próprios defeitos.

Aqueles que nos são mais próximos são os que mais machucamos.




O PREGO E O MARTELO

..Era uma vez um menino que tinha um mal temperamento. O pai  deu-lhe um saco de pregos e disse a ele que cada vez que perdesse a calma, ele deveria pregar um prego na cerca. No primeiro dia, o menino pregou 17. Nas semanas seguintes, como ele aprendeu a controlar o seu temperamento, o número diminui consideravelmente... Ele descobriu que era mais fácil se segurar do que pregar aqueles pregos na cerca. Finalmente, chegou o dia em que o menino não perdeu a calma nenhum momento. Ele então falou ao seu pai sobre isso e o pai sugeriu que o menino tirasse da cerca um prego por dia se ele não perdesse a calma. Os dias passaram e o menino, então, estava finalmente pronto para dizer ao pai que tinha retirado todos os pregos da cerca. O pai, então, o pegou pela mão e foram até a cerca onde lhe disse: " você fez muito bem meu filho, mas veja só os buracos que restaram na cerca. A cerca nunca mais será a mesma! Quando você fala algumas coisas com raiva, elas deixam cicatrizes como estás aqui. Você pode enfiar uma faca em alguém e retirá-la. Não importa quantas vezes você peça desculpas, a ferida ainda está lá. Um ferimento verbal é a mesma coisa que um físico, embora as palavras possam cair no esquecimento, as marcas deixadas pelo significado são para sempre. 






O POTE RACHADO


Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe.

O pote rachado chegava apenas pela metade.

Foi assim por dois anos, diariamente, o carregador entregando um pote e meio de água na casa de seu chefe.

Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.

Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que havia sido designado a fazer.

Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem um dia, à beira do poço:

- Estou envergonhado, quero pedir-lhe desculpas.

- Por quê?, perguntou o homem. - De que você está envergonhado?

- Nesses dois anos eu fui capaz de entregar apenas metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços, disse o pote.

O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:

- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.

De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu ânimo.

Mas ao fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.

Disse o homem ao pote:

- Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado do caminho??? Notou ainda que a cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava??? Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter essa beleza para dar graça à sua casa.

Cada um de nós temos nossos próprios e únicos defeitos.

Todos nós somos potes rachados.

Porém, se permitirmos, o Senhor vai usar nossos defeitos para embelezar a mesa de Seu Pai.

Na grandiosa economia de Deus, nada se perde.

Nunca deveríamos ter medo dos nossos defeitos.

Basta reconhecermos nossos defeitos e eles com certeza embelezarão a mesa de alguém...

Das nossas fraquezas, devemos tirar nossa maior força...








A VASSOURA
 
Um senhor, na casa dos sessenta anos, ficou sem emprego. 
Toda a sua vida trabalhou. Não estava nada satisfeito com a vida 
que tinha depois de perder o trabalho, dizia que os programas de televisão o deprimia, que ir até ao jardim jogar às cartas 
e conversar não o animava, nada do que fazia o deixava satisfeito.
 Estava a entrar numa depressão muito profunda quando resolveu procurar a ajuda de um profissional de saúde.
 Ao recordar os seus tempos de juventude,
 lembrou-se que tinha um sonho: ser varredor de rua. 
Com a sua idade, quase na reforma, ninguém lhe dava trabalho nessa área e ele continuava sem encontrar motivação para viver. 
Até que a dada altura, ao varrer o seu prédio, começou a sentir-se melhor. Resolveu começar a varrer, também, a sua rua
 e acabou a varrer o seu quarteirão. Era este o seu sonho! 
Era agarrar na sua vassoura e varrer a rua que o deixava feliz,
 que o fazia sentir-se bem. As pessoas não compreendiam 
como varrer a rua o deixava tão feliz, tão em paz com ele próprio.
 A verdade é que o senhor saiu da depressão graças a ter
 seguido o seu sonho, graças a ter descoberto o que 
o fazia sentir-se tão bem nesta vida (podia não coincidir com o seu sonho): varrer ruas!






MORAL: Nunca é tarde para realizar um sonho, por mais simples
 que seja. Vamos em busca de nossa vassoura.






PAI, UMA HORA DO SEU TEMPO


Um menino, com voz tímida e olhar de admiração, pergunta ao pai,quando este retorna do
trabalho: - Papai! Quanto o Senhor ganha por hora?
O pai, num gesto severo, responde: - Escute aqui, meu filho! Isto nem tua mãe sabe. Não
amole! Estou cansado.
Mas, o filho insiste: - Mas, papai, por favor ... diga quanto o Senhor ganha por hora ...
A reação do pai foi menos severa, e respondeu: - R$3,00 por hora.
- Entao, papai, o Senhor pode me emprestar R$1,00? O pai, cheio de ira, e tratando o
filho com brutalidade, respondeu: - Entao, esta era a razão de querer saber quanto eu
ganho? Vá dormir e não me amole mais. Estou cansado!
Já era noite quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado.
Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo.
Querendo descarregar sua consciência doída, foi até o quarto do menino e, em voz baixa,
perguntou: - Filho ... está dormindo? - Não, papai. Respondeu o sonolento garoto. -
Olha, aqui está o dinheiro que me pediu.
- Muito obrigado, papai! ... disse o filho, levantando-se e retirando R$2,00 de uma
caixinha que estava sob a cama: Agora já completei! Tenho R$3,00! Poderia me dar agora
uma hora de seu tempo?
Se você não tem um filho, pense em alguém que você ama..






A TIJELA DE MADEIRA


Por mais que idade que se tenha, há sempre muito a aprender.

Um senhor de idade foi morar com seu filho, a nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trémulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.

A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trémulas e a visão falha atrapalhavam o avô na hora da refeição. As ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era entornado na toalha da mesa.

O filho e a nora irritaram-se com a desarrumação: "Precisamos de fazer alguma coisa a respeito do pai", disse o filho. Já chega de leite entornado, de barulho de gente a comer com a boca aberta e de comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.

Ali, o avô comia sozinho enquanto o resto da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.

Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida era servida numa tigela de madeira. Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.

Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão. O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.

Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança: "O que estás a fazer?"

O menino respondeu docemente:
"Oh, estou a fazer uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer." O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.

Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.

Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse dito nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.

Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa já não se importavam quando um garfo caía, leite era entornado ou a toalha da mesa se sujava. 







 ISTO TAMBÉM PASSARÁ

Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo:
- Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição.
Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia

 o que nele está escrito.

O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar,

 sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra.

E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue; lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: "Isto também passará". E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas ao final saiu vitorioso.

Ao retornar para seu reino, entra coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Neste momento ele lembra de seu velho e querido pai. Tira o anel, e novamente lê: "Isto também passará".

Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida, é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea.
Isto é, não dura para sempre.





UMA LIÇÃO DE SABEDORIA
 
Conta-se que no século passado, um turista de origem
americana foi a cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de
visitar um famoso sábio.

O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito
simples e cheio de livros.

As únicas peças de mobília eram uma cama,
uma mesa e um banco.
-Onde estão os seus móveis? – perguntou o turista.

E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus?!? – surpreendeu-se o turista.
-Mas, eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... A vida na terra é somente
uma passagem... concluiu o sábio.

No entanto, alguns vivem como se fossem
ficar aqui eternamente; ficam pensando só em ter bens materiais...
e esquecem de ser felizes!

Desconhecido








DEPENDE DE COMO ENCARAR...

Era uma vez, um riacho de água cristalina, muito bonito, que serpenteava
entre as montanhas.
Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano imundo,
por onde, deveria passar.
Olhou, então, para Deus, e protestou:
- Senhor, que castigo me deste! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso,
e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como este: Como faço agora?
Deus, sabiamente, respondeu-lhe:
- Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se você ficar com medo, 
irá diminuir o ritmo de seu curso, dará muitas voltas e inevitavelmente acabará
misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele.
Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas
se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens,
e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano.
Ai, então, você se transformará em mar.






A VERDADEIRA RIQUEZA

Certa vez, um pai de família muito rico resolveu levar seu filho para viajar para o interior. O seu propósito era mostrar quanto as pessoas podiam ser pobres. Consequentemente, como eles eram ricos.

Planejou tudo com cuidado e escolheu a fazenda de uma família que ele considerava muito pobre. Passaram um dia e uma noite co eles.

No retorno da viagem, em um carro último tipo, brilhante, motor poderoso, o pai orgulhoso pergunta ao filho:

- Como foi a viagem?

- Muito boa, papai!

- Você viu como as pessoas podem ser pobres? Continuou a perguntar o pai.

- Sim, respondeu o garoto.

Ante respostas tão curtas, o pai finalmente questionou:

- Mas, afinal, o que você aprendeu?

Agora, com entusiasmo, respondeu o menino:

- Muita coisa, pai. Eu aprendi que nós só temos um cachorro de pelo lustroso, gordo e orgulhoso, como nós que fica olhando os que chegam como se fossem de outro mundo, com ar de superioridade. Mas eles têm quatro cachorros, super amigos. Mal cheguei e já estavam rolando comigo pelo chão, correndo atrás de mim, me fazendo subir em árvores e pular cercas. Recebem os amigos dos seus donos abanando a cauda, latindo festivos e lambendo as mãos.

- Nós temos uma piscina enorme, que vai até o meio do jardim. E que permanece a maior parte do tempo vazia porque selecionamos demais aqueles que devem entrar nela ou ficar ao redor dela, brincando. Mas eles, aqueles meninos, têm um riacho de água corrente que não tem fim. A água é cristalina, corre por entre pedras, inventa mil curvas pelo caminho e ainda tem peixes.

- Nós temos uma varanda coberta e iluminada com luz, com cadeiras especiais, mesas e adornos. Eles têm a lua e as estrelas. Deitam no tapete aveludado da grama e por mais que fiquem contando os astros no céu, não conseguem terminar a conta. Além do que, a lua e as estrelas deles iluminam a estrada, todo o caminho que outros tantos também passam.

- O nosso quintal, pai, vai até o portão de entrada e está protegido com muros, grades fortes e altas. Eles têm uma floresta inteira, cheia de animais diferentes e de surpresas. Quando entram nela, não sabem se toparão com um veado assustado, uma coruja sonolenta ou pássaros cantantes.


E ante o assombro do pai, ainda arrematou:
- Obrigado, pai, por me mostrar o quando nós somos pobres!



 


ISTO TAMBÉM PASSARÁ

Conta-se de um rei bondoso e sábio que se encontrava no final de sua vida. Um dia pressentindo a chegada da morte, chamou seu único filho, tirou do dedo um anel e deu-lhe dizendo: – Quando fores rei, leve sempre contigo este anel. Nele está uma inscrição. Quando passares por momentos difíceis ou de glórias, retire o anel e leia o que nele está escrito.
O velho sábio rei morreu, e seu filho passou a reinar em seu lugar, sempre usando o anel que seu pai lhe dera. Passado algum tempo, surgiram conflitos com o reino vizinho que culminaram numa grande guerra.
E num momento de grande angústia no aceso das batalhas, vendo mortos e muitos feridos caídos em meio ao rio de sangue; lembrou-se do anel, tirou-o e leu a inscrição: “Isto também passará”. E continuou a lutar com seu valente exército. Perdeu batalhas, venceu outras tantas, mas ao final saiu vitorioso.
Ao retornar para seu reino, entra coberto dos lauréis da conquista e coroado de glórias, sendo aclamado por todos como o maior dos heróis. Neste momento ele lembra de seu velho e querido pai. Tira o anel, e novamente lê: “Isto também passará”.
Como é importante administrar com sabedoria os momentos de dor e os momentos de glória. No furor dos embates da vida, é primordial ter a certeza que a nossa tribulação é leve e momentânea. Isto é, não dura para sempre.





CONTO DE NATAL
 
Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade,




LENDA

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher.
Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: A Forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história.
O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta  ao acusado que provasse a sua inocência.
Disse o Juiz: Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor. Vou escrever em um pedaço de papel a palavra INOCENTE, e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá o seu destino. Determinou o Juiz.


Sem que o acusado percebesse, o Juiz preparou dois papéis, mas em ambos ele escreveu CULPADO. De maneira que, naquele instante, NÃO existia nunhuma chance do acusado se livrar da forca.

Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem.

O Juiz colocou os dois papéis sobre a mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a armação, aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e o engoliu.

Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.

Mas o que você fez?!?! E agora??? Como vamos saber o veredicto?


É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu contrário.

Imediatamente o homem foi libertado.

Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar e de lutar até o último momento.

Saiba que qualquer problema, Deus tem a solução! Não desista... Não entregue os pontos... Não se deixe derrotar... Quando tudo parece perdido, ouse a crer! Persista, vá em frente apesar de tudo e de todos.

Creia que Deus pode e vai te dar a vitória! E acima de tudo quando você estiver um grande problema, não vá até Deus dizer que tem um grande problema, vá até o problema e diz que você tem um grande "DEUS".

Jesus ama você e todos os membros da sua família.

Autor desconhecido.






LIÇÕES DA NATUREZA

No outono, quando se vê bandos de gansos voando rumo ao sul, formando um grande "v" no céu, fica a dúvida:
Será que a ciência descobriu o porquê de voarem desta forma?
Sabe-se que quando cada pássaro bate as asas, move o ar para cima, ajudando a sustentar a ave imediatamente atrás.
Ao voar em "v", o bando se beneficia de, pelo menos, 71% a mais de força de vôo, do que uma ave voando sozinha.
Pessoas que caminham na mesma direção, têm os mesmos interesses podem aprender com esse exemplo...
Podem atingir seus objetivos mais rapidamente se trabalharem em grupo, pois vão caminhar beneficiando-se de um impulso mútuo.
Sempre que um ganso sai do bando, sente subitamente o esforço e a resistência necessários para continuar voando sozinho. Rapidamente, ele entra outra vez em formação para aproveitar o deslocamento do ar provocado pela ave que voa imediatamente a sua frente.
Se tivéssemos o mesmo sentido dos gansos, a gente se manteria em formação, firmes e diretos, com os que lideram o caminho para onde também desejamos seguir.
Quando o ganso líder se cansa, ele muda de posição, dentro da formação, e outro ganso assume a liderança.
Vale a pena nos revezarmos em tarefas difíceis e isto serve tanto para as pessoas quanto para os gansos que voam rumo ao sul.
Os gansos detrás gritam, encorajando os da frente para que mantenham a velocidade e o ritmo.
Finalmente, quando um ganso fica doente, ou ferido, dois gansos saem de formação e o acompanham para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que consiga voar novamente...
Só então levantam vôo sozinhos ou em outra formação, a fim de alcançar seu bando. Isso é ou não uma bela lição de vida que a natureza nos dá?





O VÔO DA ÁGUIA

A Águia é a ave de maior longevidade, podendo chegar aos 70 anos.
De maior envergadura de asas pois abertas podem chagar a 86cm de comprimento; sua visão é de trezentos graus, quase o dobro do humano.
Com uma membrana nictante é o único ser que pode olhar direto para o Sol; na forte tempestade não se esconde nem tenta inutilmente enfrenta-la, mas voa acima dela; fiel a uma única companheira ,nunca em bandos mas sempre sozinha e altaneira, caçadora, guerreira e corajosa, imponente, bela e preciosa no voar e no ataque.
Mas vamos ao mais fascinante:
Aos 40 anos suas unhas estão compridas e flexíveis e não conseguem mais segurar suas presas, seu bico se encurva e não morde mais com força, suas asas pesadas e envelhecidas dificultam o seu vôo.
Só há dois caminhos:
Deixar-se morrer ou renovar-se num doloroso e longo processo de 5 meses.
Ela voa para o ninho num paredão no alto da montanha, fica protegida, mas só poderá sair se novamente for capaz de voar.
Lá suporta corajosamente a dor.
Ela bate o bico velho contra a pedra até arrancá-lo, espera nascer um novo bico e com ele novamente suportando a dor, arranca as velhas unhas, novamente espera que nasçam novas unhas e com elas arranca as velhas penas.
Após 5 meses com novas asas, se lançará no vôo da Vitória e Renovação e viverá mais 30 anos.
Aos 40 anos renascerá para mais 30 anos, totalizando 70 anos.
Muitas pessoas vivem em constantes brigas e lamentos, vidas de ressentimentos e medo, sem coragem e força para o ritual da renovação do renascimento.
Destrua o bico do ressentimento, arranque as unhas da agressividade, retire as penas do medo que te impedem de voar; a decisão é só tua!!!
Vai viver como Urubu que se alimenta do podre do passado, do que está morto, ou vai voar livre acima da tempestade, recebendo a luz do sol como a Águia!!!
Decida pela vida.
Voe...









 A CURA DA DEPRESSÃO
Se a vida está amarga... Mexa-se, às vezes o açúcar está no fundo!!!...

"Uma mulher que trabalhava num banco havia muitos anos, caiu em desespero.
Estava tão depressiva que poderia ter um esgotamento nervoso.
Seu médico, buscando um diagnóstico, lhe perguntou:
- Como se chama a jovem que trabalha ao seu lado no banco?
- Cíntia, respondeu ela, sem entender.
- Cíntia do quê?
- Eu não sei.
- Sabe onde ela mora?
- Não.
- O que ela faz?
- Também não sei.
O médico entendeu que o egoísmo estava roubando a alegria daquela pobre mulher.
- Posso ajudá-la, mas você tem que prometer que fará o que eu lhe pedir.
- Farei qualquer coisa! Afirmou ela.
- Em primeiro lugar, faça amizade com Cíntia.
Convide-a para jantar em sua casa.
Descubra o que ela está almejando na vida, e faça alguma coisa para ajudá-la.
- Em segundo lugar, faça amizade com seu jornaleiro e a família dele, e veja se pode fazer alguma coisa para ajudá-los.
- Em terceiro, faça amizade com o zelador de seu prédio e descubra qual é o sonho da vida dele.
- Em dois meses, volte para me ver.
Ao fim de dois meses, ela não voltou, mas escreveu uma carta sem sinal de melancolia ou tristeza.
Era só alegria!
Havia ajudado Cíntia a passar no vestibular.
Ajudou a cuidar de uma filha doente do jornaleiro.
Ensinou o zelador a ler e escrever, pois era analfabeto...
“Nunca imaginei que pudesse sentir alegria desta maneira!”, escreveu ela.
Os que vivem apenas para si mesmos, nunca encontrarão a paz e aalegria, pois somos chamados por Deus para ser benção na vida dos outros.
Você já conhecia este segredo?
Pense nisso..."
"SEJA A TRANSFORMAÇÃO QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO"
M.M.Gandhi







A BORBOLETA
"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco.
Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.
Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.


Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente.


Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas.


O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo.


Nada aconteceu! Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.


 Ela nunca foi capaz de voar.


O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.





Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida.


Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.


Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte.


Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver.


Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro 


e músculos para trabalhar.


Eu pedi coragem... e Deus deu-me obstáculos para superar.


Eu pedi amor... e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar.


Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades.


Eu não recebi nada do que pedi... mas eu recebi tudo de que precisava."







A MESA DO VELHO AVÔ
Um frágil e velho homem foi viver com seu filho, nora, e o seu neto mais velho de quatro anos. As mãos do velho homem tremiam e a vista já estavam embaralhando.
A família comia junto à mesa. Mas as mãos trêmulas do avô ancião e sua visão falhando, tornou difícil o ato de comer. Ervilhas rolaram da colher dele sobre o chão.
Quando ele pegou seu copo, o leite derramou na toalha da mesa. A bagunça irritou fortemente seu filho e nora:


" Nós temos que fazer algo sobre o Vovô, " disse o filho. " Já tivemos bastante do seu leite derramado, ouvindo-o comer ruidosamente, e muita de sua comida no chão ".


Assim o marido e esposa prepararam uma mesa pequena no canto da sala. Lá Vovô comia sozinho enquanto o resto da família desfrutava do jantar.


Desde que o Avô tinha quebrado um ou dois pratos, a comida dele foi servida em uma tigela de madeira. Quando a família olhava de relance na direção do Vovô, às vezes percebiam nele uma lágrima em seu olho por estar só.


Ainda assim, as únicas palavras que o casal tinha para ele eram advertências acentuadas quando ele derrubava um garfo ou derramava comida.


O neto mais velho de quatro anos assistiu tudo em silêncio.




Uma noite antes da ceia, o pai notou que seu filho estava brincando no chão com sucatas de madeira. Ele perguntou docemente para a criança, " O que você está fazendo?”


Da mesma maneira dócil, o menino respondeu:


" Eu estou fabricando uma pequena tigela para Você e Mamãe comerem sua comida quando eu crescer." O neto mais velho de quatro anos sorriu e voltou a trabalhar.




As palavras do menino golpearam os pais que ficaram mudos. Então lágrimas começaram a fluir em seus rostos. Entretanto nenhuma palavra foi falada, ambos souberam o que devia ser feito.


Aquela noite o marido pegou a mão do Vovô e com suavidade o conduziu atrás da mesa familiar.


Para o resto de seus dias de vida ele comeu sempre com a família. E por alguma razão, nem marido nem esposa pareciam se preocupar mais quando um garfo era derrubado, ou leite derramado, ou que a toalha da mesa tinha sujado.




As crianças são notavelmente perceptivas. Os olhos delas sempre observam, suas orelhas sempre escutam, e suas as mentes sempre processam as mensagens que elas absorvem.


Se elas nos vêem pacientemente providenciar uma atmosfera feliz em nossa casa, para nossos familiares, eles imitarão aquela atitude para o resto de suas vidas .


O pai sábio percebe isso diariamente, que o alicerce está sendo construído para o futuro da criança.


Sejamos sábios construtores de bons exemplos de comportamento de vida em nossas funções.










O VALOR DE UM GRUPO

Um homem, que assiduamente comparecia às reuniões de um grupo de amigos,  sem comunicar a ninguém, deixou de participar de suas atividades.
Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. O líder encontrou o homem em casa sozinho, sentado diante da lareira, onde ardia um fogo brilhante e acolhedor.
     Adivinhando a razão da visita, o homem deu as boas-vindas ao líder, conduziu-o a uma grande cadeira perto da lareira e ficou quieto, esperando. O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silêncio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam.
    Ao cabo de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
    Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto.
    Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo, o que antes era uma festa de calor e luz agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão, recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
    Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos.
O líder, antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentado pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
    Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse:
    - Obrigado por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Deus te abençoe!

Aos membros de um grupo vale sempre lembrar-lhes:  vocês fazem parte da “chama” do grupo e longe dela perdem todo seu brilho. Vocês também são responsáveis por manter acesa a chama da AMIZADE e promover a união entre todos, para que o fogo seja sempre realmente forte, eficaz e duradouro.




VENDE-SE TUDO

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, 
pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos.
O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento. 
Uma outra mãe, ao meu lado, comentou:
- Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.

- Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes. O resto vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, 
sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.
Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém aparecesse. Sentados no chão. O sofá foi o primeiro que se foi. 
Às vezes o interfone tocava às 11 da noite e era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.
Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas. Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu, mais sem alma.

No penúltimo dia, ficamos só com o colchão no chão, a geladeira e a tevê. No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. 
Ganhou de brinde os travesseiros..
Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em
 que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. 
Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo. Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, 
e não para se amar.
Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto que torna-se cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que estiveram presentes na minha vida...

Desejo para essa mulher que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha 2 anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas.
 Fazia muito frio.
Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã,
 já que não tínhamos nem uma xícara em casa.
Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde... Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui
 com outro tipo de leveza..
.... só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir

É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ !

Martha Medeiros






AS PEDRAS DO CAMINHO


"-Vamos até a montanha onde Deus mora - comentou 

um cavaleiro com seu amigo".
-Quero provar que Ele só sabe pedir, e nada faz

 para aliviar o nosso fardo.
-Pois vou para demonstrar minha fé , disse o outro.
Chegaram a noite no alto do monte-

e escutaram uma Voz na escuridão:
Encham seus cavalos com as pedras do chão!
-Viu?- Disse o primeiro cavaleiro. Depois de tanto subir, 

Ele ainda nos faz carregar com mais peso. 
Jamais obedecerei!
O segundo cavaleiro fez o que a voz dizia. 

 Quando terminaram de descer o monte,
 a aurora chegou e os primeiros raios de sol iluminaram
 as pedras que o cavaleiro piedoso havia trazido: 
 eram diamantes puríssimos.

AS DECISÕES DE DEUS SÃO MISTERIOSAS

 MAS ESTÃO SEMPRE A NOSSO FAVOR.








NÃO ESQUEÇA O PRINCIPAL

Conta a lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:
"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal.Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fechará para sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se  esqueça do principal..."
A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental. A voz misteriosa falou novamente: "Você só tem oito minutos."
Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas, correu para fora da caverna e a porta se fechou... Lembrou-se, então, que a criança ficara lá e a porta estava fechada para sempre!
A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O mesmo acontece as vezes,conosco. Temos uns oitenta anos para viver neste mundo, e uma voz sempre nos adverte: "Não se esqueça do principal!"
E o principal são os valores espirituais, a famí­lia, os amigos, a vida! Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais os fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado... Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial: Os tesouros da alma!
Que jamais nos esqueçamos que a vida neste mundo, passa rápido e que a morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós, de nada valerá as lamentações. Portanto, que jamais te esqueças do principal!








A PARÁBOLA DA ROSA
Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que embreve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados? Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos. Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, conseqüentemente, isso morre. Nós nunca percebemos o nosso potencial.

Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; alguém mais deve mostrá-la a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.

Esta é a característica do amor - olhar uma pessoa econhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos aessas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.






Uma Lição de Sabedoria 
 
Conta-se que no século passado, um turista de origem
americana foi a cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de
visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio 
morava num quartinho muito
simples e cheio de livros.
As únicas peças de mobília eram uma cama,
uma mesa e um banco.
-Onde estão os seus móveis? – perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
- E onde estão os seus?
- Os meus?!? – surpreendeu-se o turista.
-Mas, eu estou aqui só de passagem!
- Eu também... A vida na terra é somente
uma passagem... concluiu o sábio.
No entanto, alguns vivem como se fossem
ficar aqui eternamente; ficam pensando
 só em ter bens materiais...
e esquecem de ser felizes!




A CONFIANÇA


Existia um lenhador que acordava às 6 da manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.
Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.
Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.
O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. Os vizinhos insistiam:
"Lenhador, abra os olhos! Quando sentir fome, a raposa comerá seu filho!"
Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho, e muito cansado desses comentários, ao chegar em sua casa, viu a raposa sorrindo como sempre,e sua boca totalmente ensangüentada...
O lenhador suou frio, esem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa... Ao entrar no quarto, desesperado,  encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta... O lenhador, com uma tristeza imensa, enterrou o machado e a raposa juntos.
Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar... Mas principalmente, nunca tome decisões precipitadas...

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