A importância do trabalho para a definição do ser humano e do ser social perpassa, primordialmente, pela definição da espécie humana.
Humanizar-se é distinguir-se dos animais e tornar-se humano.
Sociabilizar-se é adquirir condições para viver em sociedade
É a partir da transformação de objetos em produtos
que prolonguem e facilitem a sua vida que o homem se distingue dos outros animais e pode ser considerado "humano".
Eis a chave da humanização.
Mas quem vai considerá-lo ser humano senão seus iguais?
O divisor de águas, nesta perspectiva,
Mas quem vai considerá-lo ser humano senão seus iguais?
O divisor de águas, nesta perspectiva,
é a produção, o esforço para melhorar a qualidade da sua própria vida.
Á medida que o faz, o homem contribui para melhorar a vida dos demais integrantes da comunidade em que está inserido, pois o seu trabalho resulta em objetos ou serviços por eles utilizados."
O primeiro ato histórico destes indivíduos, pelo qual se distinguem dos animais, não é o fato de pensar, mas o de produzir seus meios de vida"
A eficácia da produção individual depende da perseverança na prática do ofício e da sua requalificação, atingindo a legitimação do indivíduo perante a sociedade para a qual ele serve.
Essa relação interpessoal, produzida no entorno do trabalho, seja no seu ambiente ou fora dele, seja por causa dos seus produtos ou serviços, representa a própria sociabilidade.
Em outras palavras, o ser social é aquele que adapta
a Natureza aos seus meios de vida em sociedade.
Observa-se, então, que a efetivação, tanto da humanização, como da sociabilidade, é diretamente proporcional ao esforço de cada elemento, no sentido de servir e ser servido coletivamente.
Logo, o homem não nasce homem, mas aprende a ser humano,
vivendo numa sociedade produtora de bens e serviços, produzindo sua própria sobrevivência e a da sociedade onde vive.
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