quinta-feira, 30 de julho de 2020

ATÉ QUANDO?

 



De repente, tudo que era calmaria,
se trasformou em furacão.
Lá se foi o sorriso fácil...
o abraço apertado...
o aperto de mão.
Um vendaval tomou conta de nossa vida.
Viramos prisioneiros de nós mesmos.
Nossa casa, santuário sagrado, 
virou prisão.
As festas, os encontros em família,
os aniversários, a visita à vovó,
tudo proibido, em nome da proteção.
E assim, isolados em nosso santuário,
longe de tudo e de todos,
livres sem horários,
seguimos na solidão.
Até quando?
Quero abraçar de novo,
quero sair por aí, zuando,
sorrir com os amigos,
de braços dados com a alegria
e feliz da vida por viver de novo.
Vera