Já
levei muito na cabeça. 
E
já feriram muito meu coração. 
Apesar
disso, não me fecho, 
não
me oponho, não deixo de me entregar. 
Acho
que a gente deve ir, não ficar. 
Quem
não vai não sente. 
Quem
não vai não vive. 
É
por isso que, 
retalhada, remendada e costurada, sigo. 
Mesmo
que doa.
Clarissa Correa