A Assunção de Maria constitui uma particular participação na
 ressurreição de Cristo. Na liturgia hodierna, São Paulo põe em 
relevo esta
verdade, anunciando o júbilo pela vitória sobre a 
morte, restituída por Cristo
com a sua ressurreição. 
“É necessário que Ele reine, até que haja posto todos
os inimigos
 debaixo dos Seus pés. O último inimigo a ser destruído será
 a
morte” (1 Cor 15, 25-26).
 A vitória sobre a morte, que se tornou evidente no
dia da
 ressurreição de Cristo, hoje diz respeito, de modo particular, 
à Sua
Mãe. Se a morte não tem poder sobre Ele – ou seja, sobre o
 Filho – a tampouco o
pode ter sobre a Mãe, isto é, sobre aquela
 que lhe deu a vida terrena.
“Maria é elevada ao céu: exultam as Plêiades dos anjos”, 
proclama a liturgia hodierna na aclamação ao Evangelho. 
Mas exultam também as
multidões de homens de todas as partes
 do mundo. E são numerosas as nações que
consideram a
 Mãe de Deus como sua Mãe e Rainha. O mistério da Assunção
 está
relacionado, de fato, ao da sua coroação como Rainha 
do céu e da terra. “A
filha do rei é toda esplendor” – como anuncia o
 Salmo responsorial da liturgia
de hoje (Sl 44/45, 14) – para ser
 elevada à direita do seu Filho: “Resplandece
a rainha, Senhor, à Tua direita” Refrão do Salmo responsorial.