"Atirem-me ao mar!
Ando tão cansada dessa segurança do convés!...
Ela não me convém nenhum pouco.
Quero agora experimentar as ondas, a temperatura
da água, quero encarar o desconhecido.
Atirem-me ao mar de possibilidades!
Só não me deixem aqui,
presa a esta tábua de salvação que nada
Atirem-me ao mar de possibilidades!
Só não me deixem aqui,
presa a esta tábua de salvação que nada
oferece de arriscado.
Atirem-me sem dó nem piedade,
que eu reúno forças e me viro.
Eu nado e nada poderá me deter,
porque é no perigo e na aflição que a gente descobre
a força e a vontade que tem de sobreviver".
Sabrina Davanzo
Atirem-me sem dó nem piedade,
que eu reúno forças e me viro.
Eu nado e nada poderá me deter,
porque é no perigo e na aflição que a gente descobre
a força e a vontade que tem de sobreviver".
Sabrina Davanzo
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