Tu, que
passas e levantas contra mim o teu braço,
antes de fazer-me o mal, olha-me
bem.
Eu sou o
calor do teu lar nas noites frias de inverno.
Eu sou a
sombra amiga que te protege contra o sol de dezembro.
Meus frutos saciam tua
fome e acalmam tua sede.
Eu sou a
viga que suporta o teto de tua casa, e a cama em que descansas. Sou o cabo das
tuas ferramentas, a porta da tua casa.
Quando
nasces, tenho a madeira para o teu berço;
quando morres, em forma de ataúde
ainda te acompanho ao seio da terra. Sou o ramo de bondade e flor de beleza. Se
me amas como mereço, defende-me contra os insensatos...
Autor desconhecido
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