Escolho meus amigos não pela pele ou
outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
(...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.(...)
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
(...) Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero o meu avesso.(...)
Escolho meus amigos
pela alma lavada e pela cara exposta.(...)
Quero amigos sérios, daqueles
que fazem
da realidade sua fonte de aprendizagem,
mas lutam para que a
fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto:
Não quero amigos adultos nem chatos
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto:
e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios,
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo, loucos e santos, bobos e sérios,
crianças e velhos, nunca
me esquecerei de que
“normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."
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