"Adoro flores, apesar de saber que elas têm um ciclo:
agradam, alegram, embelezam, murcham, morrem,
são jogadas fora.
Mantêm o ambiente bonito por pouco tempo.
E nós, perecíveis?
Apesar do esforço botoxal, sei não.
Somos perecíveis, apodrecemos com o tempo.
Tenho pena, muita pena, friso bem, de gente
que já nasceu podre.
Sigo adorando flores do mesmo jeito
que sigo adorando pessoas.
Preciso aprender que certas pessoas não merecem
destaque na nossa vida.
Em contrapartida, as flores sempre merecerão
o melhor lugar na nossa varanda".
Clarissa Corrêa
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