"Sou errante, errada, doida, maluca,
carente, desequilibrada, falante, sincera,
e isso tudo numericamente exagerado.
Eu sou isso, máscara para que?
Poderia fingir ser boazinha,
a menininha dos olhos, a perfeitinha,
a “inha”, mas a questão é:
não sou.
Um dia, você ia descobrir a verdade.
Não tenho vergonha de mim. Eu sou assim.
Não gostou?
Quem disse que preciso da sua aprovação?
Tudo em mim é completamente meu:
meus defeitos, minhas qualidades.
Suas palavras não fariam diferença no meu mundo.
Levou tempo para eu descobrir quem sou,
e ainda não sei direito,
mas, com certeza, quem você molda não sou eu.
Não consigo ser guiada por regras.
Sigo minhas emoções.
Por isso, posso não ser o retrato da
boa “samaritana”,
mas com certeza sou o retrato da
AUTENTICIDADE.
Paloma Almeida
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