Sobrevivi
a tempestades,
terremotos
e aos mais sufocantes furacões.
Tive
sonhos destruídos,
desilusões
impiedosas, amores impossíveis.
Chorei
até secar a alma,
amei
até não sentir mais que tinha um coração.
Fui
ferida, amaldiçoada e incompreendida.
Caí
de joelhos, desci ladeira abaixo
e
vivi meu próprio inferno.
Amei
sem limites, vivi paixões intensas
e
divaguei em minhas utopias!
Fui
mulher inteira, ao meio, em 1/4
e
de todas as frações possíveis.
Joguei
no lixo o desdém,
a
indiferença e desamor.
Juntei
cacos, varri pra debaixo do tapete
coisas
a pensar.
Colei
pedaços de um coração em frangalhos.
Absorvi
as perdas e me deleitei nos ganhos.
Voltei
a sonhar.
Voltei
a mim.
Voltei
a viver...
Em
luta sempre por minha maior virtude.
Dignidade!!!
Uma
luta, sem armas, sem guerra!
Uma
luta em nome do amor.
Se
vivi uma guerra, não sei.
Mas
apesar de caída em meio ao campo de batalha,
fiz
da minha força minha maior arma.
E
sobrevivi!
Assim
sou eu
GUERREIRA.
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