“Se meu
povo, sobre o qual foi invocado o meu nome, se humilhar,
se procurar
minha face para orar, se renunciar ao seu mau procedimento, escutarei do
alto dos céus e sanarei sua terra”
(II Cr 7, 14).
A Quaresma é tempo conversão, tempo de silêncio, de penitência,
de jejum e de oração.
A Quaresma é o tempo em que os
fiéis são convidados a ir fundo no sentido da vida. É porque a correria e
as distrações do dia a dia nos afastam dele. É um momento oportuno
para
centrar na vida - afirmou o bispo.
É uma expressão muito
simbólica, pois lembra os 40 dias de dilúvio,
o jejum do profeta Elias, o
retiro de Moisés e os dias de Jesus no deserto. São cinco semanas que
preparam para a maior festa da igreja,
que é a celebração do Sírio
Pascal - complementou o padre.
Nessa busca pelo verdadeiro sentido da vida, conforme falou o bispo,
é
que se encontra a necessidade do sacrifício de alguma natureza ou
da
abstinência de hábitos ou práticas costumeiras.
Assim, deixar de ingerir
bebidas alcoólicas ou assistir à televisão,
por exemplo, são ações que
podem contribuir.
- Procuramos, mais do que cortar por castigo, deixar de lado
o que
pode vir a atrapalhar essa busca pelo sentido da vida.
O objetivo é
deixar essas coisas por uma razão maior,
como ler um livro, fazer o bem,
buscar uma formação,
se relacionar com a família.
Com atos simples, é possível
se libertar de vícios do cotidiano
que afasta as pessoas da liberdade
espiritual.
- Devemos aproveitar o tempo para nos libertar de dependências
não só
químicas, mas também com relação à preocupação excessiva
com a imagem,
vanglória, egoísmo. É tempo de cortar as amarras,
ficar livre para voar
mais alto. Livres de vícios, podemos nos
aprofundar mais na palavra de
Deus e ter mais tempo
para a oração.
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