Pela primeira vez, a Organização Mundial da Saúde afirmou que existe a possibilidade de um risco de câncer cerebral associado ao uso do telefone celular. Mas a OMS deixou claro que são necessários
mais
estudos de longo prazo.
O telefone celular é usado por cinco bilhões de pessoas,
mais de 70% da
população mundial. O aparelho funciona como uma espécie de rádio:
quando uma pessoa liga para outra, o celular
transmite e recebe
informações por meio de ondas eletromagnéticas.
As consequências para a saúde desta invenção do século XX, que
revolucionou a comunicação, há muito tempo vem sendo pesquisadas.
A agência internacional de pesquisas sobre câncer da Organização
Mundial da Saúde classificou as ondas eletromagnéticas dos celulares
como possivelmente cancerígenas para os usuários.
Segundo os cientistas, há uma evidência limitada de que o uso do
celular pode aumentar o risco de glioma, um tumor cerebral maligno; e de
neuroma, um tumor benigno. A agência reforçou que não tem provas de que
as ondas de radiofrequência causam câncer e concluiu que é preciso
avançar nas pesquisas.
Os 31 cientistas de 14 países não sabem quantificar os riscos. Eles
analisaram vários estudos, entre eles uma pesquisa de 2004 que indicou
um aumento de 40% na probabilidade de surgir um tumor maligno em uma
pessoa que fale, em média, 30 minutos por dia ao telefone celular, em um
período de 10 anos.
Ou seja, o telefone celular se compara ao chumbo, ao escapamento do
motor do carro e ao clorofórmio: possivelmente cancerígenos para os
seres humanos. Já o tabaco, por exemplo, está na categoria cancerígeno.
A agência internacional de pesquisas sobre o câncer aconselhou: até que
resultados de novos estudos sejam divulgados, as pessoas devem tentar
reduzir a exposição às ondas de radiofrequência, optando mais pelo envio
de mensagens de texto ou falar através de viva-voz ou fones de ouvido,
mantendo o celular longe da cabeça.
o uso do celular já virou mania.É quase impossível viver sem ele, mas limitar o seu uso e tomar medidas preventivas não é difícil, mas não impossível.
ResponderExcluirNo comentário acima, faço uma correção: é dificil, mas não impossível. Vera
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